Desde a sua estreia na Globo, em 2012, o Encontro com Fátima Bernardes sofre alguma resistência e é alvo constante de críticas pesadas, por discutir diversos temas polêmicos em um horário que antes era destinado ao público infantil, com a TV Globinho.
Entre as polêmicas mais marcantes, está a do tema “crianças trans”, abordado pelo Encontro em 2017 e a música “Verdinha” cantada por Ludmilla na atração, em 2019, e que foi acusada de fazer apologia ao consumo de maconha.
A polêmica mais recente da atração comandada por Fátima Bernardes ocorreu na edição do último dia 9. Acontece que a atração falou sobre a “vida de solteiro” em tempos de pandemia da covid-19, mostrando os riscos de se relacionar nesse período.
Até aí tudo bem. Porém, ao debater alguns tópicos, especialistas convidados chegaram a falar sobre sexo e masturbação, uma prática recomendada por alguns países para obtenção de prazer nesse momento.
Isso foi suficiente para causar uma nova revolta nos conservadores. Parte do público e até políticos, como o deputado federal Eduardo Bolsonaro, filho do presidente Jair Bolsonaro, detonaram o Encontro, acusando o matutino de “incentivar a masturbação na quarentena” em um horário que tem a audiência de crianças.
PEITOU O ÓDIO
Fátima Bernardes, no entanto, parece não se abalar com essas críticas, e em recente entrevista à revista Veja, peitou os conservadores, expondo suas opiniões sobre temas polêmicos.
A apresentadora afirmou que é favorável a legalização da maconha, justamente um dos temas que mais geraram controvérsias no Encontro. “É um assunto com prós e contras, mas sou a favor da legalização. Além de frear o tráfico e diminuir a violência, facilitaria o uso medicinal da maconha, um tema que enfrenta preconceito”, disse a famosa, mesmo garantindo que nunca fez uso da droga.
Outra opinião de Fátima que deu o que falar e que contraria os mais conservadores foi a respeito da legalização do aborto, e que a apresentadora mais uma vez se mostrou favorável: “Pessoalmente, com a estrutura que sempre tive em família, não faria. Mas ninguém tem o direito de decidir sobre as opções do outro”.