“A pior coisa que podem fazer com um apoiador do Bolsonaro é jogar em um presídio”, afirmou a militante de extrema-diteira Sara Giromini, conhecida como Sara Winter , em coletiva de imprensa nesta sexta-feira (26). “Tive que ouvir que iam jogar a cabeça do meu filho fora”, conta sobre a ameaça ao seu filho de 4 anos.
Sara Winter foi presa no último dia 15 por pedido do ministro do Supremo Tribunal Federal Alexandre de Moraes investigada pela organização de atos antidemocráticos. Ele ficou em cárcere por 10 dias, deixando as grandes nesta quarta (24) com tornozeleira eletrônica .
“Não vi minha família, só meus advogados. Eu estava em um lugar onde já passaram criminosos de verdade. Quando falaram que eu iria para a Colmeia , eu achei que era uma piada de mau gosto”, conta.
Ela descreve o presídio onde estava, conhecido como Colmeia, precário, cheio de urina, mofo e sujeira. Relata que “foi como se decretassem meu homicídio assistido ou talvez um suicídio”.
“Vocês já imaginaram o que é ser apoiadora do Bolsonaro e ser jogada em um presídio? Não é fácil ser presa e ser a favor do Bolsonaro”, defendeu a extremista líder do grupo bolsonarista armado 300 do Brasil.
“Neste momento, eu apresento todos os sintomas de estresse pós-traumático”, alega. Na entrevista, Sara Winter colocou um papel escrito “presa política” em sua tornozeleira.