O prefeito de Sena Madureira, Mazinho Serafim, se rendeu ao pedido que vêm fazendo inúmeros líderes religiosos em todo o Estado sobre a reabertura dos templos.
Em um decreto publicado no último dia 3 de julho, em que fica clara a proibição do funcionamento de balneários, clubes e locais para a prática de exercícios físicos – considerando o “avanço do covid-19 no Estado do Acre e em Sena Madureira” -, ele autoriza a reabertura das igrejas, aos domingos, desde que com 30% de sua capacidade do espaço.
As denominações devem cumprir algumas medidas, tais como a instalação de pias com sabão líquido para a higienização dos fieis, termômetros infravermelhos disponibilizados nas entradas, uso de equipamentos individuais, espaços abertos, distanciamento de 1 metro entre pessoas e a não permanência de populares inseridos no grupo de risco.
Embora a decisão dê a possibilidade de ocorrência dos cultos no município, mesmo com público reduzido, ela não foi acatada pelo pároco da Igreja Nossa Senhora da Conceição, Frei Moisés Oliveira.
De acordo com ele, os católicos seguirão o que vem sendo determinado pelo executivo no “Pacto Acre sem Covid” – que ainda coloca o Estado na faixa vermelha, com a permissão de funcionamento apenas das atividades essenciais – e pelos orgãos competentes.
“Fomos pegos até de surpresa com esse decreto. A Diocese reuniu os nossos líderes e decidiu que nós iremos adotar o pacto “Acre sem Covid”, que defende o funcionamento de serviços essenciais, nesta fase de emergência. No momento, o conselho presbiteral acolheu que é melhor nós permanecermos com nossas igrejas fechadas, até porque a igreja católica tem um compromisso com a vida, a qualquer custo”, defendeu.
O pároco explicou ainda que qualquer possibilidade de reabertura será discutida com base nas atualizações disponibilizadas pelo governo, a partir das análises epidemiológicas.
“Vamos sair de casa apenas quando for necessário. Pra que os números sigam baixando, vamos obedecer o que as nossas autoridades civis nos orientam”, finalizou.