A lista de pedidos de benefício por incapacidade a serem analisados pelo Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) cresceu 123% após a suspensão das perícias médicas e dos atendimentos presenciais.
O levantamento foi divulgado nesta sexta-feira (10/7), em relatório produzido pelo Tribunal de Contas da União (TCU). Perícias médicas estão suspensas desde março deste ano.
De acordo com o documento, a fila de segurados do INSS que esperavam uma análise de benefícios por incapacidade passou de 244,8 mil em fevereiro para 545,9 mil em maio.
Mais de 90% dos pedidos em todo o período são de requerimentos de auxílio-doença.
O INSS tem adiantado, sem a realização de perícia médica, o pagamento de um salário mínimo (R$ 1.045) para todos os que estão na fila do auxílio-doença. É preciso, contudo, apresentar um atestado.