Jogador é banido após admitir má conduta sexual com menores

ZeRo não fazia transmissões na Twitch TV desde 2019, quando fez sua transição para o Facebook Gaming, o que explica a demora da plataforma em realizar a suspensão. Por conta da polêmica, ele teve seu contrato encerrado com o Facebook, foi demitido da Tempo Storm, equipe de esports que ele fazia parte, perdeu seus demais patrocínios e pediu para ser banido permanentemente de todos os eventos futuros de Super Smash Bros.

A primeira acusação foi feita pela artista Jisu, no dia 2 de julho. Segundo ela, ZeRo teria mostrado uma extensa lista de anúncios de profissionais do sexo e de desenhos pornográficos para ela. A acusação, no entanto, não foi levada a sério por ZeRo e seus seguidores inicialmente. Depois, Jisu fez um documento com mais de 60 páginas detalhando sua experiência com o streamer e citando outras vítimas para que o streamer admitisse sua conduta.

No dia seguinte, a usuária Katie fez uma nova acusação e afirmou que ZeRo teve relações com ela em 2014 e ainda enviou mensagens consideradas “horrendas” para ela. Na época, ZeRo tinha 19 anos, enquanto Katie tinha 14.

ZeRo era conhecido como um dos melhores jogadores de Super Smash Bros do mundo até confirmar sua aposentadoria e permanecer apenas como produtor de conteúdo em plataformas de streaming e no YouTube. O caso de ZeRo é apenas um entre vários ocorridos nas últimas semanas durante uma onda de acusações de pedofilia, assédio sexual e estupros envolvendo jogadores, ex-jogadores e comentaristas na comunidade gamer. Entre os nomes expostos, está o agora ex-jogador profissional Nairoby “Nairo” Quezada e o comentarista D’Ron “D1” Maingrette.

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