Escolas da rede estadual de ensino receberão no ano que vem 700 kits tecnológicos de apoio educacional para uso de alunos e professores. Cada kit vem dentro de um carrinho e será composto por 20 Chromebooks, um par de óculos de realidade virtual e roteador de internet sem fio.
O projeto é da Secretaria de Estado de Educação, Cultura e Esportes (SEE) e vai contemplar escolas das zonas urbanas e rurais dos ensinos fundamental e médio. A unidade de ensino pode receber até seis kits, a depender da quantidade de alunos matriculados.
A ideia é criar laboratórios móveis como forma de renovar os ambientes de informática tradicionais. Os materiais podem ser usados em qualquer ambiente escolar sob a supervisão dos professores.
Até mesmo colégios sem internet poderão utilizar o kit. “O professor pode baixar antes os conteúdos, acessando a internet de algum lugar em seu notebook, e depois irradiar suas aulas na escola, por meio de uma rede sem fio, de forma offline”, explicou a SEE.
O investimento foi de R$ 44 milhões. A licitação foi concluída e está em fase de homologação no Diário Oficial. De acordo com o secretário Mauro Sérgio Cruz, a fonte dos recursos é do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb).
“Utilizando o equipamento novo, com os chromebooks, óculos virtuais e laboratório móvel, o professor poderá transformar sua sala de aula em um grande laboratório de pesquisa. Vamos levar informação e tecnologia para as nossas escolas”, destacou o gestor.
Os professores da rede estadual que necessitarem de capacitação para operar os objetos terão treinamento à disposição. Eles terão autonomia para criar propostas educativas para o uso dos computadores e óculos e empregá-las na sala de aula.
Realidade virtual
A secretaria de Educação esclarece que a aquisição dos óculos têm o objetivo de colaborar com o aprendizado dos alunos ao recriar a sensação de realidade.
“Rompem com os limites da sala de aula e fazem com que o aluno aprenda teoria e prática ao mesmo tempo, podendo levá-lo para o fundo de um oceano durante a aula de ciências, ou deslocá-lo de qualquer lugar até o sistema solar, ou até mesmo a uma grande galeria de arte em Londres, por exemplo”.
*Com informações da Agência Notícias do Acre