De acordo com dados extraídos do Ministério da Saúde, o Acre é o segundo estado da região Norte com menor número de mortes por Covid-19, com 616 óbitos até a terça-feira, 1º de setembro, ficando na frente apenas do estado de Roraima, que registrou 593. Já o Amapá registrou, ao fim de agosto, 663 mortes pelo novo coronavírus, o Sars-CoV-2, causador da doença.
Em março, o Acre registrou os três primeiros casos de Covid-19. Desde então, o governador Gladson Cameli travou uma batalha para garantir que a população tivesse a assistência necessária para o enfrentamento da pandemia. Inúmeras parcerias foram firmadas para que a Saúde se equipasse, e o mínimo possível de vidas fossem perdidas.
“Estamos fazendo tudo o que é possível para dar o máximo de condições no atendimento aos pacientes com coronavírus. Ampliamos o número de leitos de UTI, ampliamos o Into. Em Cruzeiro do Sul, entregamos uma ala do Hospital do Juruá que estava abandonada há 30 anos. Esses investimentos são fundamentais para enfrentarmos o coronavírus e gostaria de reafirmar que salvar vidas sempre será a nossa escolha número um”, ressaltou o governador Gladson Cameli.
Investimentos
Sem medir esforços e pensando na segurança dos acreanos, o governo do Estado, por meio da Secretaria de Estado de Saúde do Acre (Sesacre), abriu novas unidades de terapia intensiva (UTIs) e novos leitos de enfermaria, foram construídos dois hospitais de campanha, sendo um em Cruzeiro do Sul e um em Rio Branco, além de serem realizadas melhorias nas unidades de saúde e a adquiridos respiradores e tudo o quanto necessário para a batalha contra o vírus.
Atualmente, o Estado conta com 90 leitos de UTI e 352 leitos de enfermaria, tendo sido investidos mais de 94 milhões no enfrentamento ao coronavírus. “Sabemos que o nosso estado é um dos que registra o menor número de mortes pela Covid-19. Isso nos dá mais força para seguir firme no enfrentamento da pandemia. É um trabalho conjunto que se inicia na ponta, com o esforço e empenho dos profissionais”, destacou o titular da Saúde, Alysson Bestene.
O secretário ressalta ainda o destino de toda a estrutura montada para o atendimento à população: “Tudo o que foi adquirido durante a pandemia, todos os esforços, toda a estrutura foi pensada de uma forma que não sirva só para agora, mas que fique também para o futuro pós-pandemia”, enfatizou.