O Comitê de Enfrentamento à Covid-19 avalia uma demanda popular de retomada de som ao vivo em empreendimentos comerciais, como a rede de bares e restaurantes da cidade. A resposta será emitida na próxima terça-feira (15) e, caso seja favorável, o governo deve publicar as alterações no Diário Oficial do Estado (DOE).
A proposta foi construída e enviada às autoridades por músicos de Rio Branco que até hoje sofrem prejuízos financeiros causados pela pandemia. Como muitos perderam a renda, houve uma união de forças para uma readaptação responsável, seguindo as normas de saúde indicadas pela bandeira amarela.
Na última sexta-feira (11), o movimento se reuniu com o coordenador do Comitê Municipal de Combate à Pandemia do Coronavírus, o médico infectologista Osvaldo Leal, para apresentar um protocolo sanitário que garanta segurança aos artistas e consumidores.
“Nós precisamos seguir cautelosos e com a consciência de que a vida vem em primeiro lugar. Temos esse compromisso com a classe artística e vamos continuar lutando juntos”, disse o principal articulador da iniciativa, Dito Bruzugú – vocalista da banda ‘Os Descordantes’.
Classificação de risco
A reabertura de bares, restaurantes, pizzarias, lanchonetes e sorveterias atende aos requisitos sanitários básicos do pacto ‘Acre Sem Covid’, que liberou as atividades do setor desde o dia 8 de agosto. Isso foi possível após a mudança da bandeira laranja para a amarela.
No entanto, essa classificação de risco ainda exige atenção e não contempla à cultura. Para evitar aglomerações, espetáculos teatrais, cinemas e shows permanecem suspensos até a bandeira verde. Mas, ainda não há previsão de quando a capital chegará a esse nível.