A população de Rio Branco optou pela mudança na Câmara dos Vereadores. Seis dos 17 parlamentares em fim de mandato foram reeleitos para mais quatro anos de trabalho. Com 65% de renovação, o quadro que se desenhou com o resultado do pleito mostra novidades, fortalecimento de siglas e a perda de representação de outras.
O PP da senadora Mailza Gomes e o PDT do deputado estadual Luís Tchê foram os grandes vencedores das eleições proporcionais na capital. O primeiro aumentou sua bancada de um para três vereadores, reelegendo um deles, N. Lima, com votação expressiva.
Já o PDT, que não tem assentos na atual legislatura, fez três parlamentares, inclusive a mais votada, a Drª Michelle Melo, estreante na política.
Quem saiu ganhando ainda foi o PSDB da deputada federal Mara Rocha. O partido pulará de zero para duas cadeiras a partir do ano que vem. O DEM do deputado Alan Rick e o PSL do vice-governador Major Rocha também darão as caras no parlamento-mirim com um vereador, cada.
O PROS foi a única sigla que não ganhou e nem perdeu. O atual vereador Mamed Dankar não foi reeleito, mas verá o colega de partido Arnaldo Barros ocupar seu lugar.
Três partidos encolhem, mas permanecem no jogo. São eles o PSB do deputado estadual Jenilson Leite, o MDB do deputado federal Flaviano Melo e o PSD do senador Sérgio Petecão.
O PSB, sigla da prefeita Socorro Neri, é, atualmente, a mais forte da Casa, com quatro nomes. Porém, perderá um assento a partir de janeiro. Os socialistas reelegeram Antonio Morais e Raimundo Neném.
Já o MDB possui três cadeiras e terá apenas duas na próxima legislatura, com a reeleição de Célio Gadelha e Emerson Jarude. O PSD, que tinha dois nomes, só terá um, com a permanência de Lene Petecão.
Cinco partidos dirão adeus ao parlamento-mirim. O PT sai como o maior derrotado, perdendo as duas cadeiras que possui atualmente. As demais agremiações que perderão representação na Casa são o PCdoB, Avante, Podemos e PL, que têm um vereador, cada, em fim de mandato.