O Vasco depende de suas próprias forças para deixar a temida zona de rebaixamento do Brasileirão, nesta segunda-feira, em São Januário.
Basta ganhar o confronto direto com o Ceará, às 18 horas, para respirar aliviado. Mas, para isso, tem de quebrar o jejum de seis jogos sem triunfos em casa na competição e a ausência do artilheiro Cano, com covid-19.
A última vez que ganhou como mandante no Brasileirão foi em 6 de setembro, quando fez 1 a 0 no Athletico-PR.
De lá para cá, empatou com Bragantino e Fortaleza e perdeu para Atlético-GO, Flamengo, Corinthians e Palmeiras.
O antes alçapão de São Januário se voltou contra o Vasco sem a presença do torcedor. E os tropeços vêm se acumulando no local.
Na última partida no estádio, contra o Fortaleza, a equipe mostrou enorme nervosismo e quase saiu derrotada num enorme sufoco rival nos minutos finais.
Ricardo Sá Pinto, também afastado pelo covid-19, quer mais calma na hora da criação e conclusão das jogadas.
O treinador acha que o time está muito afobado na hora de concluir. Se a defesa melhorou, agora é hora de o ataque mostrar força para as vitórias voltarem.
Após três empates seguidos, ganhar significa subir para o 14º lugar. O duro é que Cano fez os últimos quatro gols da equipe.
O artilheiro, dono de 20 dos 39 gols vascaínos na temporada, testou positivo para a covid-19 e aguarda o resultado de um segundo exame para entrar em quarentena de 10 dias.
Será desfalque, ainda, diante de Defensa Y Justicia e Grêmio. Voltará no clássico com o Fluminense. Ribamar, recuperado do vírus, surge como candidato principal à vaga.
Em meio a tantos problemas, surge uma motivação extra: o fato de o Ceará jamais ter vencido em São Januário em 23 visitas aos vascaínos.
Sob a direção do auxiliar Alexandre Grasselli, a esperança é que, enfim, o time encontre o caminho das vitórias no Brasileirão.
Ainda sem o goleiro Fernando Miguel, mais um com covid-19, Lucão segue no time. O esquema com três zagueiros deve ser mantido, com a possibilidade de Benítez aparecer na criação.