Vinte e sete indígenas morreram por covid-19 no Acre em 8 meses de pandemia

Em quase 9 meses de pandemia, 2.375 indígenas testaram positivos para coronavírus no Acre. Desses, 27 foram a óbito. Do total de infectados, 1.209 são de moradores de terras indígenas. Outros 1.166 vivem nas cidades. As informações são da ONG Comissão Pró-Índio do Acre (CPI-AC).

Treze povos foram atingidos pela pandemia. São eles Puyanawa, Jaminawa, Jaminawa Arara, Manxineru, Huni Kui (Kaxinawá), Madijá (Kulina), Shawãdawa (Arara), Shanenawa, Yawanawa, Nukini, Nawa, Noke Ko Í (Katukina) e Apolima Arara.

A terra indígena com o maior número de contaminados é a do Alto Rio Purus, lar dos Huni Kui e Kulina, com 150 casos confirmados. A demarcação de mais de 263 mil hectares fica em Manoel Urbano e Santa Rosa do Purus.

Entre as terras que não registraram casos está a Jaminawa do Guajará, Kampa do Igarapé Primavera, Kulina do Igarapé do Pau, Jaminawa do Rio Envira, Riozinho do Alto Envira, Kampa e Isolados do Rio Envira, Alto Tarauacá, Kuntanawa e Kampa do Rio Amônea.

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