Rowan Thompson, de 17 anos, assassinou sua própria mãe com 118 facadas e depois ligou para a polícia confessando o crime e pedindo para levarem um saco para cadáveres, segundo inquérito. Adolescente foi encontrado morto em clínica de cuidados mentais antes de julgamento.
Thompson fazia uma visita à casa de sua mãe, a fonoaudióloga Joanna Thompson, de 50 anos, quando, no dia seguinte a uma discussão doméstica, o adolescente teria a atacado com diferentes tipos de facas e outros objetos. Após o ataque, o Thompson ligou para o 999 (número da emergência em Hampshire, na Inglaterra), assumindo o crime.
“Acabei de matar minha mãe. Preciso que alguém me prenda, pois é isso que você faz e uma ambulância seria bom. Eu a estrangulei e a esfaqueei com várias facas e outros enfeites. Ela não está respirando… traga um saco de cadáver ou o que você fizer. Tenho 99,9% de certeza de que ela não está respirando”, descreve o inquérito em publicação do The Sun.
O assassinato teria acontecido dia 1º de julho de 2020, após mãe e filho regressarem à residência após uma caminhada ao livre. Thompson foi detido pela polícia inglesa, que descreveu o comportamento “calmo” do jovem após as facadas.
“Ele estava estranhamente calmo… parecia estar mais preocupado com o gato”, revelou o policial. Ainda foram encontradas na pia da cozinha as facas usadas no homicídio.
O julgamento de Thompson seria em 7 de outubro, mas ele foi encontrado morto em um hospital de cuidados mentais em Manchester quatro dias antes do evento.
Segundo o pai, Marc Thompson, de 51 anos, que trabalha como mágico, o garoto apesentava problemas mentais, embora o médico responsável dissesse que o adolescente apresentava apenas um “autismo leve”. Rowan se descreveu à polícia “estranho” e no “piloto automático” no momento do crime.
O Sr. Thompson ainda revelou que seu filho nunca demonstrou comportamento agressivo. “Antes do ataque, Rowan nunca foi agressivo, gostava de esgrima, escalada, o Cubo de Rubik e queria se tornar um arquiteto”, declarou o mágico, que revelou também a opinião de outros dois psiquiatras que avaliaram Rowan, que diziam que o garoto era “mentalmente incapacitado”.
O legista Lason Pegg registrou a ocorrência como “homicídio ilegal”, e anunciou um inquérito sobre Rowan Thompson para o ano que vem.