Segunda colocada no BBB15, Amanda Djehdian celebrou a retirada das próteses de silicone dos seios. A empreendedora revelou que sofreu ao longo dos últimos 14 anos, com dores e outros sintomas causados pela rejeição do corpo às próteses. Nas redes sociais, Amanda desabafou sobre pressão estética e compartilhou sua experiência.
“Não poderia ter presente melhor neste Natal! Estou livre. Livre de dores, livre de choro, livre dessa bomba relógio!”, desabafou.
“Há 14 anos por vaidade, pressão, insegurança coloquei algo que me disseram que era super seguro e não me faria mal. Sempre fui muito vaidosa e comecei a ter uma visão distorcida de quem eu era, e pra me sentir mais bonita coloquei silicone. Mal sabia a maldade que estava fazendo com meu corpo no momento que tomei a decisão.”
“Não vou mentir. Na época, bem provável se me falassem ou se eu soubesse de tudo o que está por trás das próteses, acredito que por tanta insegurança, teria colocado, fez sentido pra mim.”
“Meu corpo automaticamente e muito sábio, passou a tentar me proteger, mas não foi o bastante, passei a ter muitos sintomas ao longo desses anos e nada tinha explicação. Em 2014, fiz a troca das primeiras próteses porque a médica afirmava que estavam rompidas (e nunca estiveram), me enganaram dizendo que essas novas próteses eram vitalícias, e a partir daí, tudo começou a piorar. Mas nunca era nada, os exames sempre ok.”
“De um ano pra cá, os sintomas (doença do silicone) passaram a gritar no meu corpo, como se fosse um pedido de socorro: cabelo caindo, fadiga crônica, desmaios, vômitos, enxaquecas, sudorese noturna, névoa cerebral, insônia, dores musculares, perda de memória , moscas volantes na visão, dentre outros… Também veio a contratura num nível maior, dores absurdas, 15 dias no mês eu passava chorando, sem dormir, sem ter uma vida normal.”
“Fui em médicos, disseram que era tudo coisa da minha cabeça essa tal doença do silicone, e que sim, estava com contratura, mas era só trocar de próteses, porque eu não ficaria bonita sem elas.”
“Nesse momento, eu tive a certeza de que eu não precisa mais delas, de que eu não iria passar pela mesma pressão que passei com 20 anos e que eu queria ter uma vida e saúde!”.