O cartão de vacinação do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) está sob sigilo federal de até 100 anos, decretado pelo Palácio do Planalto.
As informações sobre as doses de vacina que o chefe do executivo recebeu estão proibidas de serem divulgadas.
A coluna do jornalista Guilherme Amado, da revista Época, fez o pedido por meio da Lei de Acesso à Informação (LAI).
Porém, a Presidência respondeu que os dados “dizem respeito à intimidade, à vida privada, à honra e à imagem” do presidente e impôs sigilo ao material.
O assunto dos imunizantes tem sido uma grande pauta de Bolsonaro durante a pandemia do novo coronavírus.
Ele já disse que não vai se vacinar contra a COVID-19. “Não vou tomar a vacina e ponto final. Se alguém acha que a minha vida está em risco, o problema é meu e ponto final”, declarou em 15 de dezembro.
Ele também questionou os efeitos colaterais da vacina. “Lá na Pfizer, tá bem claro lá no contrato: ‘nós não nos responsabilizamos por qualquer efeito colateral’. Se você virar um jacaré, é problema de você, pô”, criticou.
Líderes mundiais
Enquanto Bolsonaro tem sustentado o discurso de não tomar a vacina contra a COVID-19, alguns líderes mundiais e nacionais incentivam a imunização e já receberam as primeiras doses do medicamento.
Entre conservadores e liberais, a vacina tende a ser um “elo” entre os pensamentos políticos.