O deputado Edvaldo Magalhães (PCdoB), líder das oposições na Assembleia Legislativa, também entrou no debate da sessão remota desta terça-feira (13) sobre a aprovação do auxílio governamental no valor de R$ 150,00, a serem concedidos através do chamado “Cartão do Bem”.
Magalhães defendeu que, além da ampliação do número de beneficiários, o programa possa contemplar beneficiários do Bolsa Família e do Auxílio Emergencial do governo federal como forma de complementar a renda dessas famílias. “Eu sou a favor do programa, que alcance os mais pobres”, disse o parlamentar, ao defender a ampliação.
O deputado afirmou que da forma que está, o projeto está engessado. Segundo ele, é “preciso incluir parte dos inscritos no CadÚnico e recebedores do auxílio emergencial do governo federal, como uma forma de complementar a renda”.
“Eu quero neste grande expediente retomar os argumentos que coloquei e acrescentar algo. Nós precisamos durante essa discussão deixar claro, transparente, de forma cristalina o que estamos votando. Da forma que está escrito o projeto, o cartão não vai cumprir o seu papel que é chegar às famílias mais pobres do estado do Acre. Criaram tanta exclusão que você não sabe quem você vai colocar para dentro do programa. Estão fora todos aqueles do CadÚnico, inclusive no Acre temos 54% em situação de miséria ou pobreza que recebem o Bolsa Família. Não é justo que quem recebe R$ 180 do Bolsa Família não possa acumular com os R$ 150 do governo”, destacou.