Wellington Camargo, irmão da dupla sertaneja Zezé Di Camargo e Luciano seguiu carreira gospel além de ser palestrante motivacional e evangelista.
No entanto, grande parte do país o conhece por ter protagonizado uma experiência de horror ao ser sequestrado em 1998 e feito de refém por quase 100 dias. No início desse ano, o sequestrador de Wellington Camargo acabou sendo morto em um confronto com a polícia.
Na época do crime, a dupla Zezé Di Camargo e Luciano atingia o auge do sucesso com um repertório de grandes canções sertanejas como “É o amor”, que completou 30 anos neste mês.
Até hoje, o caso é lembrado como um milagre já que após as negociações do resgate que passaram de meio milhão de reais, Wellington Camargo não foi assassinado pelos bandidos.
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Recentemente, em entrevista à revista Quem, o irmão da dupla de sucesso que está ameaçada após Zezé lançar projeto solo, relembrou a situação e deu detalhes de como se sentia estando preso no cativeiro.
Wellington Camargo, que é paraplégico desde os 2 anos de idade, chegou a ser torturado pelos criminosos e teve parte da orelha cortada enquanto estava sob domínio dos sequestradores.
Muito crente em Deus, ele revelou:
“Durante o sequestro, orei muito e tinha resposta em sonhos. Deus me dizia que eu sairia de lá. Eu tinha de tudo para morrer ali. (…) No dia em que eles cortaram a minha orelha, a intenção deles era me matar. Eu escutava eles conversando se deviam me enforcar, dar um tiro… Mas não tive medo de morrer porque Deus falou que ia ficar tudo bem”, afirmou Wellington Camargo, que mudou o comportamento após o ocorrido e passou a dar mais valor para a vida e para as pessoas.
Sequestrador de Wellington Camargo é morto pela polícia
Ozélio de Oliveira, um dos criminosos responsáveis por organizar o sequestro do cantor e compositor Wellington Camargo, irmão da dupla sertaneja Zezé Di Camargo e Luciano, que podem se separar a qualquer momento após a morte de Seu Francisco, foi morto em Curitiba no mês de janeiro.
Ozélio foi morto a tiros durante um confronto com o BOPE (Batalhão de Operações Policiais Especiais), em São José dos Pinhais, Região Metropolitana de Curitiba, na noite da última sexta-feira (8).
O criminoso era líder de uma facção criminosa e havia sido condenado a mais de 109 anos de prisão por diversos crimes como roubo, homicídio e sequestro (incluindo o de Wellington Camargo), mas conseguiu escapar em 2018, quando bandidos explodiram um dos muros da penitenciária em que estava preso.