Imagens mostram destruição em fazenda de empresário acreano invadida por guerrilheiros

Mais de uma semana após a invasão a uma fazenda de propriedade do empresário acreano Ricardo Leite, o “Rico”, na região conhecida como “Ponta do Abunã”, em Rondônia, os invasores não foram identificados nem localizados. Na invasão à propriedade, um grupo de 40 homens, fortemente armados, atearam fogo em máquinas e veículos, saquearam móveis e eletrodomésticos, e também espancaram trabalhadores que ousaram alguma reação diante dos invasores.

Veículos foram incendiados pelos invasores.

A não localização e prisão dos acusados e suas lideranças deixa o clima na região sob tensão, já que muitos proprietários temem novos ataques. Apesar da ação de parlamentares do Acre e Rondônia junto ao Governo Federal para que a Polícia Federal entre no caso, até o momento as investigações parecem não ter avançado.

Guerrilheiros picharam imóvel.

Os invasores seriam membros de uma auto-denominada Liga Camponesa dos Pobres (LCP), que seria uma versão amazônica do MST (Movimento dos Trabalhadores Sem Terra), criado na região sul do país. A diferença das ações da LCP para o MST é a violência, informou um empresário rural que acompanha os movimentos e teme também a invasão de sua propriedade.

Pneu de caminhão foi furado por invasores.

O que as primeiras investigações revelaram é que os membros da LCP seriam pessoas envolvidos com política partidária com viés ideológico da esquerda revolucionária. A entidade, de acordo com essas organizações, teria como líder um acreano, ex-professor de economia da Universidade Federal do acre (Ufac). O mestre em Economia teria se desencantado com o que classificou de vida burguesa, abandonou a academia e passou a se comportar como guerrilheiro.

Invasores incendiaram imóvel.

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