O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, disse nesta quinta-feira (6) durante depoimento na CPI da Covid que o tratamento precoce não é decisivo no enfrentamento a pandemia, mas sim a vacinação e as medidas “não farmacológicas” (como distanciamento e uso de máscara).
Na CPI, Queiroga também:
- disse que não poderia fazer ‘juízo de valor’ sobre a opinião de Bolsonaro acerca da cloroquina e não respondeu se é a favor do remédio
- não quis responder sobre o motivo de o país ter recusado contrato para doses da Pfizer em 2020
- anunciou que o governo deve fechar novo contrato para mais 100 milhões de doses da Pfizer
A fala do ministro contraria a argumentação da bancada governista na CPI, que na sessão da quarta-feira (5) insistiu na defesa do chamado tratamento precoce. Esse método para pretensamente curar a doença é apoiado pelo presidente Jair Bolsonaro e envolve medidas que comprovadamente não têm eficácia contra a Covid, como o uso do remédio cloroquina.
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