A bancária aposentada Fátima Almeida, de 62 anos, viúva do governador Edmundo Pinto, manifestou-se, nesta segunda-feira (17), sobre os 29 anos de falecimento de seu marido. Pinto foi assassinado de forma misteriosa num quarto de hotel no centro da cidade de São Paulo, o Della Volpi Gardem Hotel, no qual aguardava viajar para Brasília, na segunda-feira seguinte, para depor numa CPI do Congresso nacional sobre irregularidades em obras públicas realizadas no país.
Em Rio Branco, no Acre, a obra em construção e objeto de questionamento era o Canal da Maternidade, a ser construído pela Construtora Norberto Odebrcht, pela quantia de US$ 110 milhões. Na época do assassinato, diretores da empresa quer ficaria famosa por ter seus dirigentes presos na Operação Lava Jato Jato, em Curitiba, também estavam hospedados em andares e quartos vizinhos ao qual Edmundo Pinto foi assassina com dois tiros.
A viúva Fátima Almeida falou sobre o assunto, com muita tristeza. Disse ela: “Hoje faz 29 anos que meu amado foi morar com o Pai Celestial. O tempo passou mas os sentimentos ficarão, tentei fazer o máximo o papel de mãe e pai, mas você é insubstituível”, disse ela, mãe de três filhos do governador. “Agradeço a Deus por ter colocado na minha vida um ser humano tão digno, sério, honesto. Seus filhos estão distantes do seu Estado do Acre, que você amava tanto, queria o melhor para seu povo.”, acrescentou.
Por fim, Fátima Almeida afirmou: “A vida está seguindo, se Deus permitir seu filho Rodrigo Pinto Almeida Neto, seu sangue real, quando voltar dos Emirados Árabes, termine seu sonho interrompido por dois tiros”, disse. “Amamos você e um dia vamos nos reunir novamente”.