“Justiça não deve se intrometer na greve da Educação”, diz Edvaldo Magalhães

“A Justiça não tem que se meter na pauta de reivindicação de uma categoria. Não aceitamos esse tipo de imposição aos trabalhadores de ter o direito de fazer a sua greve, justa e necessária”, disse, na sessão remota da Assembleia Legislativa desta quarta-feira (26), o deputado estadual Edvaldo Magalhães (PCdoB), ao manifestar solidariedade à greve da Educação. O movimento foi considerado ilegal pela Justiça estadual e o deputado propôs desobediência à decisão.

Deputado Edvaldo Magalhães/Foto: Juan Vicent

Para Edvaldo, o movimento é justo e necessário e acrescentou que não cabe medida judicial para tentar barrar a paralisação. “Cabe ao governo sentar e negociar com os servidores”, disse o deputado. Segundo ele, “os servidores foram apunhados pelas costas pelo governo do Estado, ao anunciar pela Secretaria de Estado de Educação enviaria uma proposta à PGE, mas o que foi feito foi uma ação para declarar a greve inconstitucional, ilegal. Cabe ao governo acatá-la ou negá-la [a proposta dos trabalhadores]”.

Magalhães também repudiou as declarações do senador Marcio Bittar (MDB/AC), que disse que a vacinação dos professores e do corpo técnico escolar contra a Covid-19 seria a busca de “privilégios” por parte dos educadores ao incluir o tema na pauta de reivindicação.

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