CAMPO GRANDE (MS) – Nesta sexta-feira (4), com a morte até de uma criança de 2 anos, o Mato Grosso do Sul mostra mesmo a pior fase da Pandemia do Covid 19, em período de quatro semanas que negativou e muito a situação. Hoje, o MS ultrapassou os 7 mil óbitos pelo coronavirus desde o início da pandemia. Mas, somente neste último um mês, de 03 de maio a 03 de junho, foram mais de mil mortos e mais de 100 mil novos casos notificados. Após notificação, casos são confirmados e se marcou quase 47 mil pessoas infectadas de um mês para outro.
Conforme tabela da SES (Secretaria estadual de Saúde), veja abaixo, no começo de maio eram 752.773 notificações, ontem, no começo de junho, eram marcadas 855.900 notificações. Ou seja uma diferença de 103,127 casos em 30 dias. E quanto as mortes, ai ficam ainda pior, porque são a vidas que não voltam mais, com 1.164 óbitos em um mês entre as 7.032 mortes desde março de 2020. Até inicio de maio eram 5.812 mortes, e, ontem, junho, totalizaram 6.976. A marca ultrapassada hoje, os 7 mil, porque tem a soma de 56 novos óbitos confirmados nas últimas 24 horas
Os números desta sexta-feira, com a divulgação no fim da manhã, do boletim epidemiológico, apontou os 56 novos óbitos nas últimas 24 horas e o número de infectados registrados, de ontem para hoje é de 768 novos casos. Até o momento, está sex-feira (4) são 298.091 casos confirmados em MS, número que se aproxima da marca de 300 mil casos. Entre Maio e Junho houve a confirmação de 46.958, sendo 297.323 até ontem e 250.365 em 03 de maio.
A SES ressalta que vem baixando muito a idade dos que não conseguem escapar da morte, tanto é que hoje se registrou até um bebê de dois anos. Este foi a menor idade afetada em MS. “E com essa confirmação, são 11 vítimas de pessoas com 18 anos ou menos em território sul-mato-grossense. Bem como, mais da metade (29 dos 56) do que foi apresentado hoje, eram de pacientes com menos de 60 anos”, disse o secretário estadual de Saúde Geraldo Resende.
Resende lembra que ao longo dos últimos meses, os mais velhos têm passado a ser menos vitimados pela doença, ao passo em que os mais jovens têm estado mais vulneráveis por conta das variantes, mais letais e infecciosas, como também pelo afrouxamento de medidas sanitárias e descaso da população.
“A lógica é simples: ainda que idosos estejam mais protegidos por conta dos efeitos benéficos da vacinação, e morrendo menos, com cada vez mais afrouxamento das regras e cuidados, e, as mutações genéticas do coronavírus, os mais jovens se infectam mais e muitos acabam precisando ir para UTI e alguns chegam ao fim”, disse.