O Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Acre (Sinteac) e a Secretaria de Estado de Educação, Cultura e Esportes (SEE) ainda não chegaram a um acordo sobre a situação da paralisação organizada pelos professores que pedem reajuste salarial e reformulação do Plano de Cargos, Carreira e Remuneração (PCCR) ao governo.
Em audiência que ocorreu na última quarta-feira (9), no Tribunal de Justiça do Acre (TJAC), a secretária Socorro Neri apresentou à categoria as 11 medidas elaborada pelo governador Gladson Cameli – que incluem o pagamento da VPD e dos terceirizados, contratação de novos servidores, complementação de jornada, etc. -, mas o grupo não ficou satisfeito. Outra audiência foi marcada para o próximo dia 17.
A assembleia geral do Sinteac, que aconteceria nesta sexta-feira (11) para discutir as propostas do executivo, foi adiada para o próximo dia 16, isso porque a equipe econômica do governo convocou uma reunião às 16 horas desta sexta para dialogar com o sindicato.
“Não estamos satisfeitos com essa história de auxílio alimentação para 2022. O que queremos, de fato, é reajuste do piso salarial e reformulação do PCCR. Vamos ver o que eles têm para nos oferecer. A partir disso, vamos apresentar as novas propostas na assembleia geral, no próximo dia 16”, disse a sindicalista.
A paralisação de parte das escolas em protesto contra a falta de flexibilidade do governo no atendimento às pautas dos manifestantes ainda segue, de acordo com Rosana, até que haja um acordo entre as partes.