Mesmo com recuo de Alysson, PSL mantém evento para filiar médico Eduardo Velloso

Apesar do recuo de Alysson, PSL mantém filiações

A campanha de filiação do PSL, na tarde desta segunda-feira (14), no auditório da Livraria Paim, em Rio Branco, vai acontecer mesmo com o recuo do secretário de saúde Alysson Bestene, que não deve se filiar na solenidade. É o que garante o presidente Pedro Valério, que mantém o anúncio das presenças no evento do senador Márcio Bittar e do presidente nacional em exercício do partido, Antônio Ueda. Márcio e Ueda devem chegar no mesmo jato particular. A dúvida é se o governador Gladson Cameli participará do evento já que seu possível companheiro de chapa na disputa pela reeleição ainda não vai se filiar.

Deputados federais é o que importam em Brasília

De acordo com Pedro Valério, o PSL do Acre será o primeiro do país à apresentar à executiva nacional uma chapa completa de deputados federais, composta de oito homens e quatro mulheres, como manda a legislação. Qualquer que seja o comportamento de Alysson Bestene, se vem ou não para o PSL, a direção estadual continua prestigiada junto à executiva nacional porque, em Brasília, entre um deputado federal, vice-governador ou governador, os dirigentes partidários têm preferência, sempre, pelo parlamentar. É que, na hora da divisão do bolo do fundo partidário, de tempo e TV e outros benefícios partidários, é o número de deputados federais das bancadas que conta para esses fins.

Mesmo peso da filiação do Opoch

Aliás, foi isso que o vice-governador Wherles Rocha não entendeu quando trocou o PSDB pelo PSL. Pensava ele que, por ser vice-governador, poderia ter influência junto à executiva nacional do Partido. Se tivesse levado consigo a irmã, deputada Mara Rocha, aí sim teria algum tipo de poder. Como não levou, vendendo uma mercadoria que não poderia entregar (se sair do PSDB, Mara Rocha pode perder o mandato na Justiça), ele foi sozinho para o PSL e não percebeu que, sem mandato federal, sua filiação é igual a do Opoch, o rapaizinho que cuida da assessoria do presidente Pedro Valério.

Um futuro time de peso

Na lista de novos filiados ao PSL, além da juventude do médico Eduardo Veloso, o Partido contará com a beleza da mulher acreana materializada na arquiteta Lana Vaz, a filha do ex-vereador e ex-deputado Raimundo Vaz. Aliás, o velho político também deve se filiar à agremiação e ser candidato a deputado estadual em dobradinha com a bela filha, que deve sair para deputada federal. O time de candidatos a deputados federais pelo PSL não é qualquer coisa.

O peso da tradição familiar

Ainda sobre o recuo do secretário Alyson Bestene em relação à filiação ao PSL, pesou muito, além do ciúme de setores ligados ao MDB, como o da família Sales, manifestado através da deputada Jéssica Sales, os conselhos de sua família. Os Bestene são fundadores e orgânicos do que é hoje o PP, partido originário da Arena, que foi PDS, PPR e agora PP. Em todas as mudanças, os Bestenes sempre se mantiveram fiéis à origem. Mesmo com todo o peso da tradição familiar, ao que tudo indica, Alysson deve mesmo sair, mais tarde, quando a ciumeira baixar. Seu destino deve ser mesmo o PSL.

Besta é quem pensa que Gladson é besta…

É que, com a saída e filiação ao PSL, o tabuleiro da sucessão envolvendo a chapa para a reeleição do governador Gladson Cameli ficaria muito clara, com a chapa praticamente formada faktando quase dois anos para as eleições. Isso seria um prato cheio para os adversários, que saberiam em quem bater. E seria peia diariamente, com certeza Por isso o recuo, comandando, claro, por Gladson Cameli. Por isso repito a máxima: besta é quem pensa que Gladson Cameli é besta…

O sonho dos Bestenes de chegarem ao Governo

Aliás, a participação dos Bestenes na política no Acre começou com o médico Felix Bestene, o Felito, de saudosa memória. Profissional dos mais qualificados, parlamentar brilhante e homem honrado, Bestene nos deixou cedo, vítima de um câncer, em 1984. Foi deputado estadual e, em 1982, não conseguiu a reeleição. Mesmo sem mandato, era um nome forte para disputar o governo, nas eleições seguintes. Mas veio a doença e um sonho de um Bestene chegar ao governo do Estado, que tem o deputado José Bestene como herdeiro da memória política do irmão, teve que ser adiado. O fato é que, se vivo estivesse, Felix Bestene teria chegado a ser governador do Acre. O sonho da família está revigorado agora na pessoa de Alyson.

Candidatura majoritária para valer

Por falar em sonho, o do PSB de vir ocupar uma vaga majoritária, de governador ou senador, em 2022, com a candidatura do deputado estadual Jenilson Leite, não é devaneio. Tanto é que os soclistas não estão nem discutindo a possibilidade de composição de chapas, nem com o senador Petecão, do PSD, nem com o PT de Jorge Viana. Numa longa entrevista ao ContilNnet sobre seu futuro, quando o repórter perguntou ao deputado Jenilson Leite sobre a possibilidade de composição como candidato a vice, ele foi curto e grosso:
– Não estamos discutindo isso.

Médico onipresente no Acre e no Pará

Saindo um pouco da política propriamente dita: o Ministério Público do Pará descobriu que um médico tem o dom da onipresença. O nome do semideus, por conta da lei do abuso da autoridade, não foi divulgado, apenas as iniciais C.M.O.L. Portanto, não se sabe se o gajo é acreano ou paraense. O que se sabe é que ele mantém contratos com o sistema de saúde do Acre e do Pará. Atuaria simultâneamente, nos mesmos dias e horários, em unidades de saúde de Rio Branco, no Acre, e nas cidades de Santarém e Itaituba, no Pará, a quase mil quilômetros de distancia. Ele também atuaria como professor nos dois estados.

De acordo com o MP do Pará, o médico não obra nenhum milagre. É apenas mais um caso de falsificação e improbidade administrativa. O MP do Pará está pedindo ao MP do Acre para ajudar desvendar o caso.

Perpétua apresenta representações contra Bolsonaro

A deputada Perpétua Almeida (PCdoB) está encaminhando representação à Procuradoria Geral da República (PGR) com denúncia de campanha eleitoral contra o presidente Jair Bolsonaro, dentro de um avião da empresa aérea Azul. Na sexta-feira (11), no Espírito Santo, Bolsonaro entrou em um avião para cumprimentar apoiadores. A aeronave estava prestes a decolar e Bolsonaro não tinha cartão de embarque e nem iria viajar.

Além disso, no sábado (12), o presidente realizou um passeio de moto por 129 km em São Paulo. A Secretaria de Segurança de São Paulo deslocou 1433 policiais para a segurança do presidente e seu séquito. Um gasto de mais de R$ 1,2 milhão, denunciou a deputada acreana. A propósito, Bolsonaro viajou numa moto cuja placa estava coberta, o que constitui uma violação ao Código Penal com pena de 3 a 6 anos de reclusão.

Bolsonaro consegue irritar até aliados

O passeio do presidente provocou críticas até de sua base de apoio no Congresso. O senador ultragovernista Eduardo Girão (Podemos), foi um deles: “Eu acho um equívoco do presidente da República. [Ele] Causa aglomeração, sem uso de máscara… Isso não é prudente, é inoportuno. É uma insensibilidade com a população no momento em que ela sofre as consequências da questão sanitária, e hoje houve um descumprimento da regra por quem deveria dar o exemplo.”, disse o senador.

Sobrou até para a Infraero

Perpétua Almeida (PCdoB) disse que, além da representação à PGR, está acionando também acionando a Agência Nacional da Aviação (ANAC) e a INFRAERO sobre quebra das regras legais de acesso ao interior de aeronaves comerciais. E questionou :
– Quantos crimes Bolsonaro cometeu em 24 horas?”.

Suspeitas de superfaturamento na Prefeitura

Na Câmara Municipal de Rio Branco, ao que tudo indica, acabou a paciência dos vereadores, principalmente os de oposição, com a administração do prefeito Tião Bocalom. O vereador Fábio Araújo (PDT), por exemplo, está preparando uma série de documentos que devem ser apresentados já nas sessões da próxima semana contra a administração do prefeito, por compras, principalmente de cestas básicas e outros produtos, sem o devido processo licitatório.

O vereador deverá denunciar a existência de superfaturamento nessas compras. Com a palavra, o prefeito Tião Bocalom.

Protesto dos urbanitários por demolição

O Sindicato dos Urbanitários está organizando para sexta-feira (18) uma manifestação na frente da Escola “Padre Peregrino”, no Conjunto Tucumã, em Rio Branco, contra o Depasa. O Sindicato quer a demolição imediata de uma caixa d’agua elevada que não funciona faz mais de dez anos e cuja estrutura ameaça desabar sobre a escola e casas residenciais das imediações. O Sindicato fala em tragédia anunciada. O problema é que se a estrutura ruir na hora da manifestação…

Indício de crime eleitoral

Na solenidade em Brasiléia para o lançamento da ordem de serviço para o início das obras do anel viário do município, na quinta-feira (11), com a presença do governador Gladson Cameli, da prefeita Fernanda Hassem e outras autoridades, alguém deixou uma desavisada ir ao microfone e cometer crime eleitoral. Lá pelas tantas, a senhora anunciou que estava na solenidade o secretário de meio ambiente e “candidato a deputado federal” Israel Milani. Os que estavam na mesa, incluindo o próprio Israel, ficaram de cara amarrada. Esqueceram de avisar à senhora que, numa solenidade governamental, anúncios de candidatura constitui violação à legislação eleitoral.

Governador recua em relação à cor azul

O governador Gladson Cameli veio a publico neste domingo (13) para falr sobre o uso da cor azul em alguns prédios e logradouros públicos, como a Caixa D’agua do bairro 6 de Agosto. Com uma fina ironia, o governador disse que a cor da Caixa D’agua e de outros logradouros públicos devem voltar à original.
– Sou autêntico e isso inclui minha capacidade de recuar e reconhecer eventuais erros de minha gestão – disse o governador.

Ninguém é dono das cores, diz Gladson

– Tenho acompanhado as reclamações das pessoas por conta da pintura azul em alguns prédios públicos. O uso dessa cor tem dado margem para que alguns digam que é usada porque é a cor do partido ao qual sou filiado. Aliás, acho uma bobagem alguém se achar dono de alguma cor. Como o povo do Acre e eu mesmo criticamos o uso de símbolos e cores partidárias em prédio e até em helicóptero públicos, tenho que tomar uma decisão. Bem feita ou mal feita, qualquer cor que seja usada resulta em críticas à minha gestão. Sendo assim, o estádio Arena da Floresta vai continuar sendo Arena da Floresta e não Arena Acreana. A caixa d’água do bairro 6 de Agosto terá a pintura na cor prata original ou na cor bronze dos últimos anos. Também vamos recuperar a pintura original do Colégio Estadual Barão do Rio Branco. O que tem que prevalecer é o bom gosto, a sobriedade no uso de cores, que deve levar em conta valores estéticos e históricos. Asseguro que os pórticos de parques e o Palácio Rio Branco não serão pintados de azul, conforme chegaram a sugerir em redes sociais. Sou autêntico e isso inclui minha capacidade de recuar e reconhecer eventuais erros de minha gestão. Já fiz isso várias vezes e farei quantas forem necessárias. Minha preocupação é evitar o erro daqueles que perderam a capacidade de ver e ouvir e jamais recuaram ou admitiram as suas falhas. Não carrego esse peso” – disse o chefe do executivo acreano.

Morte de Maciel abre debate sobre vices

A morte do ex-vice-presidente e ex-tantas coisas Marco Maciel, no final da semana, em Brasília, trouxe à lume a figura dos vices, tanto na esfera federal como na estadual e municipal. Maciel, ao contrário de Sarney, Itamar Franco, Jose de Alencar e Michel Temer, foi um vice discreto e muito útil. Tanto é que em dois mandatos, o então presidente Fernando Henrique Cardoso não teve o menor problema com ele, que assumiu a interinidade da presidência tantas vezes.
Com os péssimos exemplos dos vices citados, a morte de Maciel traz uma pergunta: com a modernidade das comunicações, que permite aos mandatários a governarem de onde estiverem, a figura do vice é mesmo necessária?

Vices, hoje, são desnecessários

A resposta é: claro que não. A figura do vice, que há muito deixou de ser representada por uma mesa uma cadeira, só serve para efeito de composição partidária da chapa majoritária, nas três esferas. Quando essa costura é amarrada por imposição partidária, acontece o que já aconteceu no Acre e que está acontecendo agora, no atual governo, com o governador titular (Gladson Cameli) e o vice-gvoernador (Wherles Rocha) batendo de frente. A crise entre os dois veio para mostrar que, na atualidade, os vices são desnecessários.

Toniquim pode mesmo assumir a CBF

A estrela do desportista Antônio Lopes de Aquino, o nosso Toniquim, voltou a brilhar. Como o segundo na linha sucessória entre os oitos vice-presidentes da Confederação Brasileira de Futebol, a poderosa CBF, que administra dinheiro na casa dos bilhões de reais, ele pode vir a assumir a função e até a se candidatar a ser eleito pelo voto direto num colégio eleitoral em que só votam os oito vices. Competência e dedicação o acreano Toniquim tem de sobra.

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