CORUMBÁ (MS) – Destino trágico, cruza entre um irresponsável bêbado e uma mulher saudável que foi se exercitar em rua de Corumbá, capital do Pantanal, na região Oeste de Mato Grosso do Sul. E a pior parte ficou para Cristiane do Carmo Alves Faria, 39 anos, que perdeu a vida, no começo da noite desta segunda-feira (14), após ser atropelada por veiculo conduzido por Evanir Garcia de Paula, motorista embriagado. Ele ainda acertou também outro pedestre, de 38 anos, que ficou ferido na batida. Ela e o rapaz estavam caminhando.
Evanir conduzia em alta velocidade uma caminhonete S10, pela Avenida Rio Branco, onde atingiu as duas vítimas em frente à sede do Corpo de Bombeiros da ‘cidade branca’, a 420 km de Campo Grande capital. Ao menos, ele foi preso por um sargento da Polícia Militar, que havia acabado de sair do trabalho e passava pelo local, no momento do acidente.
Equipes do Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) e do Corpo de Bombeiros, tentaram reanimar a mulher, por cerca de uma hora, mas ela acabou morrendo no local, conforme o site Diário Corumbaense. “A vítima atravessava, o cruzamento das Avenidas Nossa Senhora da Candelária e Rio Branco, próximo à sede do Corpo de Bombeiros Militar, quando foi atingida pela caminhonete. No impacto, Cristiane foi arremessada para o lado da calçada da Rio Branco, e caiu sobre o outro ferido”, descreve o site.
A mulher teria sofrido um traumatismo craniano severo e algumas fraturas pelo corpo. Ela deixa o marido e o filho, de 21 anos. Já o rapaz foi encaminhado para o pronto socorro da cidade em uma ambulância, aparentemente com uma fratura na perna.
O preso
Conforme boletim de ocorrência, Evanir Garcia de Paulai, que se apresentou como militar da reserva da Marinha, foi levado para a delegacia da Polícia Civil da cidade e teria dito que havia acabado de sair de um sítio e estava a caminho da residência de uma sobrinha onde iria pegar um celular.
À policia acabou admitindo que havia ingerido bebida alcoólica e ao ser submetido a teste do etilômetro foi constatada a presença de 0,82 miligramas de álcool por litro de ar expelido, o que demonstra a embriaguez e constituiu crime.
Evanir chamou um advogado, que acompanhou a confecção do boletim de ocorrência. A Polícia Militar registrou o caso como “homicídio culposo na direção de veículo automotor; lesão corporal e conduzir veículo automotor com capacidade psicomotora alterada em razão da influência de álcool”.