Ortopedista esfrega pênis em paciente e é indiciado pela polícia

A Polícia Civil do Estado de Goiás (PCGO) indiciou, nesta segunda-feira (21/6), um médico ortopedista por violação sexual mediante fraude contra uma paciente. O caso teria ocorrido em 31 de maio na cidade de Iporá, interior do Goiás.

De acordo com a polícia, o médico estava realizando um exame médico na paciente quando pediu para a mulher ficar em pé e virar de costas para ele.

O médico então disse para que ela levasse as duas mãos para trás e colocou o pênis ereto fora da calça e o esfregou nas costas da mulher. No momento, a vítima se virou novamente, viu a genital do médico e começou a gritar.

Com o pedido de socorro, enfermeiras e outros médicos correram para a sala e retiraram a paciente.

No mesmo dia a mulher registrou uma ocorrência e a polícia iniciou as investigações. Segundo o delegado Igor Moreira, além do indiciamento, a polícia também fez um pedido judicial para a suspensão do registro médico do ortopedista — e aguarda o resultado da ação.

Segundo o Código Penal, o crime previsto no artigo 215 é caracterizado como “ter conjunção carnal ou praticar outro ato libidinoso com alguém, mediante fraude ou outro meio que impeça ou dificulte a livre manifestação de vontade da vítima”. A pena pode ir de 2 a 6 anos de prisão.

Identificação

A polícia civil do estado divulgou o nome e a foto do médico indiciado baseado nos preceitos de que outras vítimas poderiam reconhecê-lo e realizarem novas denúncias (segundo os artigos 8º e 11, caput e parágrafo único, da Portaria n.º 212/2019 do Delegado-Geral da Polícia Civil do Estado de Goiás, conforme redação dada pela Portaria Normativa n.º 02/2020 – SEAA/DAG/DGA/DGPC, no sentido de que “a divulgação da imagem, nome ou alcunha de indiciado ou investigado prevista no caput deste artigo deve estar amparada no interesse público ou da investigação”).

Médico indiciado por crime sexual
(foto: Divulgação/PCGO)

De acordo com informações da PCGO, o ortopedista já trabalhou no Hospital Municipal de Iporá e no Hospital São Paulo.

O Correio tentou contato com ambas instituições na noite desta segunda-feira (21/6). Na primeira, o jornal não conseguiu resposta.

Na segunda, foi informado de que não havia nenhum responsável para comentar o caso no momento.

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