Homem mata esposa a facadas, confessa crime e MP-AC analisa liberdade; Polícia conclui inquérito

O inquérito instaurado pela Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), da Polícia Civil, para apurar a morte da comerciária Adriana da Costa Paulichen, está concluso. A mulher de 27 anos foi morta a golpes de faca e estrangulamento, na tarde do dia nove de julho, dentro da loja de roupas em que trabalhava, na rua Senador Kairala, no bairro Estação Experimental, em Rio Branco. O assassino foi o próprio marido da vítima, Hitalo Marinho Gouveia, 34 anos, que figura no inquérito da DHPP como réu-confesso.

O inquérito informa que Adriana estava na loja quando foi surpreendida pelo marido, armado de uma faca com a qual desferiu vários golpes nas costas da vítima, quando ela tentou correr. Com a mulher ferida, o homem a derrubou e apagou seus últimos sinais de vida com um traço de braço chamado de “sossega-leão”. Por testemunha do crime, só uma criança de seis mês, filho da vítima com seu assino. O casal vivia em constantes brigas seguidas de agressões, informou a polícia. Hitalo relatou que na noite anterior ao crime foi agredido e esfaqueado por Adriana e foi parar no Pronto-Socorro de Rio Branco.

O homem relatou à polícia também que quando era agredido não prestava queixas contra a mulher e que, ainda segundo o acusado, Adriana havia dito que se não matasse Hitalo, mataria o filho do casal. Ele argumentou que matou a mulher para que ela não matasse a criança, conforme havia ameaçado.

É com base neste argumento do acusado que seus advogados entraram na Justiça com pedido de liberdade para que ele cumpra o processo em liberdade ou prisão domiciliar. Além disso, alegam que Hitalo não tem antecedentes criminais, tem residência e trabalho. A liberdade ou não do acusado agora depende do Ministério Público do Estado do Acre (MPAC), cujo promotores de Justiça da área criminal estão analisando o caso.

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