O governador Gladson Cameli sancionou um projeto de lei aprovado pela Assembleia Legislativa do Acre (Aleac) que reconhece os povos e comunidades tradicionais de matriz africana como templos religiosos.
O decreto também integra os centros espíritas existentes em todo o Acre. A lei já passa a vigorar a partir da data de publicação.
Nossa reportagem entrou em contato com o ativista e babalorisá Germano Marino D’Osun, parte do Ilê Asé Osun Ni Ola Orolawo, que é um centro de cambomblé da cidade de Rio Branco, para comentar o assunto.
Marino acredita que a sanção contribui para a retirada das religiões de matriz africana da invisibilidade.
“Lutamos contra a intolerância religiosa a todo instante e pela representatividade. Ganhamos muito com essa lei que nos coloca em pé de igualdade com outras denominações religiosas. É importante que no Estado laico e de direito todas as matrizes sejam respeitadas e tenham acesso às políticas afirmativas”, defendeu.