Servidores da Educação fazem manifestação em frente à Prefeitura e ameaçam iniciar greve em setembro

Os professores e demais servidores da rede pública municipal de ensino realizaram um protesto em frente à sede da Prefeitura de Rio Branco, nesta quinta-feira (5), contra um parecer emitido pela Procuradoria Geral do município, sobre a correção das perdas inflacionárias, que barra a necessidade da categoria.

Desde o mês passado, com o apoio do Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Acre (Sinteac), os manifestantes pedem do executivo reposição inflacionária, elevação do piso e do percentual de insalubridade, além da criação de uma comissão para discutir o Plano de Cargos, Carreiras e Remuneração (PCCR). O último chegou a ser atendido por Bocalom, que organizou uma comissão para tratar do PCCR.

Nesta quinta, em entrevista ao ContilNet, a presidente do Sinteac, Rosana Nascimento, disse que os professores estão trabalhando no ensino remoto, por conta da pandemia do novo coronavírus, sem as mínimas condições e recursos.

“Além de emitir esse parecer contrario ao nosso pedido, emitido pela procuradoria, essa gestão não oferece as mínimas condições para as aulas remotas. A educação municipal só funciona, com todos esses problemas, porque os professores pagam pelos serviços de internet e pelos computadores. A promessa de nos ofertar internet e computadores, que se arrasta há pelo menos 2 meses, nunca foi atendida”, comentou Nascimento.

O grupo aguarda o resultado de uma reunião entre membros do executivo e do Tribunal de Contas do Estado (TCE) para avaliação do parecer técnico emitido.

Rosana explicou que as paralisações foram sessadas nesta quinta para aguardar um novo posicionamento da Prefeitura, mas garantiu que se os pedidos da categoria não forem atendidos até setembro, quando está previsto o retorno às aulas presenciais, os servidores vão entrar em greve.

“Se não atenderem os pedidos da categoria, não vamos iniciar as aulas presenciais”, finalizou.

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