Há oito anos, Acre perdia empresário Roberto Moura; filho relata últimos momentos

Há oito anos, na noite de 14 de agosto de 2013, morria, em São Paulo, o empresário acreano Roberto Moura, fundador do Grupo Recol, um dos maiores conglomerados privados do Estado. Ele estava na capital paulista para participar do lançamento de um modelo de veículo o qual passaria a fazer parte do lote de carros de sua distribuidora em Rio Branco, quando, de repente, passou mal, no hotel onde estava acompanhado do filho Marcelo.

Foi o filho que chamou os médicos e acompanhou de perto o seu sofrimento. “Nas duas primeiras horas em que aguardei a equipe do Incor reanimar meu pai, por uma brecha da porta de emergência, vi a luta que esses profissionais travavam para devolver esse pai de família aos seus”, contou o filho sobre aquela noite. “Começaram as perguntas na minha cabeça: Será que ele vai sair dessa? Esse tempo todo de massagem cardíaca iria surtir efeito?”, acrescentou;.
Depois de três horas de uma batalha pela vida, Roberto Moura fechou os olhos, para sempre. “Não conseguiria nem de perto expressar a dor, o vazio, o medo que a partida do meu Ídolo, pai, amigo, conselheiro já me faz”, disse Marcelo.

“Mas agradeço a Deus por me dar esse ultimo dia com ele, pelas ultimas conversas, conselhos, puxadas de orelha. A ele prometi, em seu leito, a perpetuação de seu sonho, caminhando sobre seus passos, e a proteção a nossa família, que muito sofre nesse momento”, disse o empresário, que sucede Roberto Moura à frente de uma dos maiores grupos empresariais do Acre, com negócios em Rondônia e no Mato Grosso.

O empresário manifestou agradecimentos às pessoas que o ajudaram naquela noite. “Muito obrigados a todos pelas inúmeras demonstrações de carinho, especialmente a meu irmão/amigo Diego Paiva Viana, guerreiro que esteve comigo nessa tempestade, me segurou. Também não posso esquecer do Nelsinho Santiago, que mais uma vez prova que sua generosidade e carinho não têm limites. Meu pai descansou, mas seu legado segue adiante, sem nunca fraquejar, sem nunca duvidar”, disse. “Saudades eternas”, acrescentou.

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