Vanda Milani não adere a acordo de pré-candidatos e quer o Senado em 2022

Acordo

O acordo selado entre três – Alan Rick (DEM), Mailza Gomes (PP) e Jéssica Sales (MDB) -, dos cinco pré-candidatos ao Senado pela base governista, só não teve a adesão da deputada federal Vanda Milani (SDD) e da professora Márcia Bittar (Sem partido). No acordo, ficou acertado que apenas um, dos três postulantes ao cargo iria de fato para a disputa, enquanto os outros dois abdicariam do pleito. A decisão de quem vai ser o candidato de Gladson será baseado nas pesquisas eleitorais: quem tiver na frente, vence a disputa entre eles.

Dor de cabeça

O que poderia ser a resolução de um problema para o governador Gladson Cameli (PP), que via cinco candidatos disputarem internamente a única vaga ao Senado na sua chapa, ainda pode render muita dor de cabeça. É que mesmo que três desses pré-candidatos tenham chegado a um acordo, Vanda Milani e Márcia Bittar bateram o pé e garantem que vem pra disputa, com ou sem Gladson.

Pré-campanha

A deputada federal Vanda Milani tem feito, inclusive, uma forte pré-campanha. Percorrendo todo o estado, a pré-candidata tem se reunido com prefeitos, vereadores, lideranças políticas, organizações governamentais e não governamentais, além de comunidades indígenas e ribeirinhos.

Apoio

De acordo com a deputada, nove prefeitos já declararam apoio à sua pré-candidatura. Ela só não entregou o jogo sobre quem são esses prefeitos. “As manifestações de apoio que temos recebidos muito nos honra, serve como incentivo para continuarmos trabalhando pelo Acre e pelo Brasil”, disse.

Detran

Na sessão da Aleac desta quarta-feira (22), o deputado Gehlen Diniz (PP) apresentou um anteprojeto de lei que propõe que ao menos um dos diretores do Departamento Estadual de Trânsito, Detran, seja escolhido entre os servidores efetivos da autarquia. “Quem ganha é a sociedade”, disse o deputado.

Táxi

A deputada federal Perpétua Almeida (PCdoB) voltou a defender os taxistas na Câmara Federal. Um projeto de lei da deputada, que trata sobre a suspensão de cobrança de financiamentos de veículos contratados pelo FAT-taxista, enquanto durar o período de calamidade pública, está tramitando na Comissão de Desenvolvimento Econômico, Indústria, Comércio e Serviços na Câmara dos Deputados. “Fui procurada no Acre por vários taxistas de Rio Branco, Tarauacá, Cruzeiro do Sul, Feijó, de Brasiléia, porque a maioria não consegue pagar o financiamento dos seus carros. Estão endividados. A pandemia tirou a vida de quase 600 mil brasileiros e o emprego de muitos também, inclusive dos taxistas”, afirmou.

Portas fechadas

Na Aleac, uma reunião à portas fechadas foi feita para tratar sobre emendas parlamentares de 2020 que não foram executadas em 2021. Na reunião, além dos deputados, estiverem presentes o secretário de Planejamento e Gestão, Coronel Ricardo Brandão, e o procurador-geral do Estado, João Paulo Setti. O encontro ocorreu porque alguns deputados que não conseguiram executar emendas alocadas querem alterar a destinação dos recursos.

Transporte público

Ainda na sessão desta quarta na Aleac, o deputado Roberto Duarte (MDB) subiu à tribuna para reclamar do transporte público de Rio Branco. Para o parlamentar, além do péssimo serviço, o acreano paga uma passagem muito cara. “Quando fui vereador, trabalhei arduamente por melhorias, mas não conseguimos avançar, porque as gestões defendiam as empresas, coisa que nunca entendi, já que nunca prestaram serviço de qualidade e as tarifas sempre foram excessivas”, disse.

Sobrou pro Boca

Na mesma fala, Duarte questionou a atitude do prefeito Tião Bocalom (PP), que prometeu baixar a passagem, dando como contrapartida um repasse de quase R$ 40 milhões para as empresas de ônibus, sendo quase R$ 2,5 milhões em 2021 e R$ 18 milhões em 2022 e 2023. “A minha preocupação é: mais uma vez o município de Rio Branco vai bancar com nosso dinheiro essas empresas. Serão milhões pagos por um serviço de péssima qualidade. A prefeitura não tem direito e aí quer dar o nosso para as empresas”, finalizou.

Nas alturas

De acordo com uma pesquisa do instituto Datatempo, o governador do Acre, Gladson Cameli, é melhor avaliado em todo o país, com uma aprovação de 83,3%. Em segundo lugar aparece o governador da Bahia, Rui Costa (PT), que tem 67,7%. Já na lanterna da tabela aparece o governador do Amapá, Waldez Góes (PDT), com uma reprovação de 83,3%.

Questão indígena

O governador em exercício do Acre, Major Rocha (PSL), participou nesta quarta-feira do Seminário Regional Etnodesenvolvimento e Sustentabilidade. O evento foi promovido pela Secretaria de Governo da Presidência da República e Fundação Nacional do Índio (Funai). “Pela primeira vez estão dando aos indígenas o protagonismo, não é mais o branco que vai empurrar goela abaixo o que eles tem que fazer. Estão abrindo as portas para que os indígenas possam participar do planejamento e das ações de desenvolvimento que serão colocadas pra eles”, disse.

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