Na pandemia de Covid-19 os farmacêuticos desempenharam e ainda cumpre com louvor seu papel com orientação e contenção da doença, principalmente por estarem mais próximos da população.
A pandemia causada pelo vírus Sars-Cov-2 colocou todos os profissionais de saúde em evidência e na linha de frente do novo e inesperado vírus, foram os farmacêuticos que bravamente ficaram expostos aos riscos de contaminações, os quais também muitos foram contaminados e tiveram até suas vidas ceifadas.
Com as medidas de restrições, acabaram dificultando as consultas médicas, o que levou a população a procurar as farmácias, públicas e particulares, em busca de orientações e medicamentos já que estes estabelecimentos são os mais acessíveis.
A Farmacêutica Clínica Dra. Rossana Freitas, que já foi conselheira federal e possui mais de 20 anos de experiência pontua que o começo da pandemia até o presente momento, o escape da população ao sentir os primeiros sintomas é procurar as farmácias em busca de orientações e medicação”.
Nesse contexto é indiscutível o protagonismo dos Farmacêuticos, que com muito empenho, comprometimento e ética abriram as portas das mais de 90 mil farmácias brasileiras para amparar uma população desesperançada.
“Acredito ainda que devemos valorizar e até homenagear toda a categoria farmacêutica, porque a pandemia ainda não acabou e esse profissional é muito importante dentro deste contexto”, pontua a Rossana Freitas.
É dentro das farmácias que a população encontra profissionais prontos para informar sobre prevenção, tão necessárias ainda nos dias de hoje, praticamente dois anos do início de tudo, assim como os primeiros sintomas, além de notificar possíveis casos sintomáticos.
E se engana você que acredita que os farmacêuticos atuam apenas dentro das farmácias, a categoria atua em diversas frentes na área de saúde como hospitais inserindo sua expertise a serviço dos pacientes e da segurança dos trabalhadores dessas unidades de saúde, com a promoção de ajustes nos protocolos terapêuticos, esses profissionais conseguiram reduzir em 30% o número de entradas nas unidades de terapia intensiva (UTIs). Há também os profissionais que atuam dentro dos laboratórios de análises clínicas, onde cerca de 70% das decisões clínicas por exemplo foram feitas com base nos resultados dos exames laboratoriais.
A Dra. Rossana lembra que o Conselho Federal de Farmácia prestou homenagem a todos os farmacêuticos desde os comunitários (Que são os que atuam em drogarias) aos que atuam nos laboratórios tamanha sua importância. “O Conselho Federal de Farmácia homenageou os farmacêuticos que atuam dentro dos laboratórios de análises clínicas, afinal esses profissionais atuaram incansavelmente na análise de exames. O que deu agilidade aos exames laboratoriais e embasou as decisões clínicas de milhares de pacientes, resumindo o farmacêutico deve ser extremamente valorizado nesse contexto da área de saúde” defende Rossana.