Morreu nesta quinta-feira (11), aos 64 anos de idade, a jornalista Cristiana Lôbo. A profissional, que lutava contra um mieloma múltiplo, estava internada no hospital Albert Einstein, em São Paulo, desde o último fim de semana, após ter o caso agravado com um quadro de pneumonia.
Embora com tecnologia avançada e tratamentos inovadores, o câncer que acometeu a veterana não tinha cura. Era possível apenas tentar controlá-lo, como ela fez nos últimos anos.
A doença ocorre na medula óssea, afetando os plasmócitos – glóbulos brancos que ajudam a proteger o corpo contra infecções. Os plasmócitos são os responsáveis por fabricar as imunoglobinas – anticorpos que combatem as bactérias e vírus.
Esse tipo específico de câncer se desenvolve exatamente nas alterações do processo de formação dos plasmócitos. Em virtude da mutação de um ou mais genes, o corpo inicia a produção de células defeituosas no lugar dos anticorpos que protegem o organismo.
De acordo com Dráuzio Varella em seu site oficial, os principais sintomas do mieloma são:
– Dores ósseas (especialmente no peito, costela e costas);
– Fraturas ósseas espontâneas;
– Hipercalcemia (níveis elevados de cálcio no sangue);
– Predisposição a infecções;
– Anemia;
– Fraqueza;
– Palidez;
– Insuficiência renal;
– Confusão mental;
– Perda de apetite e de peso;
– Sede excessiva
Embora não tenha cura, estima-se que a pessoa com mieloma múltiplo consiga prolongar a vida em anos com os tratamentos atuais, quando não há outras doenças associadas ao câncer.
Ainda não há informações oficiais sobre o velório e o enterro de Cristiana Lôbo.