Leila Pereira tomou posse nessa quarta-feira (16/12) como nova presidente do Palmeiras, para os próximos três anos à frente do clube paulista.
Conheça um pouco mais sobre a primeira mulher da história a presidir um dos mais tradicionais clubes de futebol do país:
Perfil
Leila Pereira tem 57 anos, é carioca e presidente da Crefisa e da Faculdade das Américas (FAM), principais patrocinadores do Palmeiras. Leila é casada com o empresário José Roberto Lamachia, fundador da Crefisa.
Advogada de formação, a empresária tem um pé no jornalismo, mas acabou não seguindo carreira na comunicação, entrando para o mundo dos negócios.
Em 2008 a carioca foi empossada como presidente da Crefisa e posteriormente da FAM.
Relação com o Palmeiras
A relação com o Palmeiras começou em 2015, com a entrada das empresas como patrocinadoras do Alviverde, iniciando a era Crefisa no time paulista. Rapidamente passou a ser chamada de “Tia Leila” pelos palmeirenses, pelos investimentos, principalmente em reforços, que passou a fazer no clube.
Em 2017 entrou para o conselho do clube, passando a ser a conselheira mais votada na história do time. E no dia 20 de novembro deste ano, foi eleita a 40ª presidente do Verdão, a primeira mulher a comandar o clube, com 1.897 votos.
Futuro
Empossada na quarta, Leila concedeu entrevista coletiva nessa quinta-feira (16/12). Em um de seus primeiros atos à frente do clube, assegurou que Abel Ferreira, técnico bicampeão da Libertadores com o Alviverde, seguirá à frente do clube.
“O nosso técnico bicampeão da Libertadores fica. Tem contrato até 2022, com a possibilidade de se estender até 2023. O Abel, confirmo pra vocês, permanece conosco. Tenho certeza que ele está muito feliz no Palmeiras. E nossos milhões de torcedores também. Ele continua conosco na próxima temporada”, cravou.
Leila falou sobre os objetivos de sua gestão à frente do clube, como aproximar mais o torcedor do clube paulista.
“E o que seria melhor para o Palmeiras? Continuar com o time vencedor, aproximar o torcedor do nosso clube, porque acho que houve um afastamento. Nosso torcedor é nosso maior patrimônio. E vou trabalhar para que seja acessível a ele o Palmeiras. Vou trabalhar para que ele possa comprar ingresso, camisa. O futebol é um esporte popular. Todo torcedor tem que ter a possibilidade de estar próximo do clube”, disse.
“Quando eu quero alguma coisa eu luto por ela. Não tenho medo de nada. Se tiver medo de algo não poderia ser presidente do maior campeão do Brasil”, finalizou a nova mandatária do Palmeiras.