O projeto da reforma administrativa enviado à Câmara Municipal pelo prefeito Tião Bocalom nesta terça-feira (11), não contará com o voto de aprovação do vereador emedebista Emerson Jarude.
O parlamentar mostrou-se indignado com a proposta do gestor que sugere a criação de uma nova secretaria, 150 novos cargos comissionados e 30 funções gratificadas, gerando o gasto superior a R$ 15 milhões por ano aos cofres públicos.
Além disso, o projeto propõe a criação de “assessorias especiais” que receberão o salário equivalente ao de secretários municipais.
“O transporte coletivo em colapso, a saúde municipal em estado de emergência e essa é a solução proposta pelo prefeito? Mais cargos, mais gastos e mais indicações feitas sem critério técnico?”
Jarude criticou o planejamento da gestão e a falta de compromisso com os problemas enfrentados pela população.
“Falta preparo e planejamento. São R$ 15 milhões que poderiam ser investidos em áreas que necessitam de soluções emergencialmente. Criar mais cargos, sobrecarregar a máquina pública e ter por mera finalidade atender a interesses políticos é brincar com a cara do contribuinte”, finalizou.