Jenilson e Sindmed se reúnem com Sesacre para tratar sobre exames de imagens

O deputado Jenilson Leite (PSB) e o presidente interino do Sindicato dos Médicos do Acre, Dr. Gilson Lima, estiveram reunidos com a secretária adjunta da Secretaria de Saúde do Acre (Sesacre), Adriana Lobão, e com a equipe da regulação da autarquia, para tratar sobre a situação dos exames de imagens no estado.

Há exames, como a ressonância magnética, em que os pacientes estão esperando até sete meses para serem chamados, sendo que antes eram feitos em até sete dias.

O deputado Jenilson, que também é médico, foi procurado por pacientes que estão há meses na espera por algum tipo de exame em busca de informação de quando o serviço poderia voltar. Atualmente, a Sesacre tem uma demanda reprimida de exames com mais de 9 mil pacientes esperando na fila. Sendo 4.253 para ressonância magnética, 1.556 para tomografía, 2.069 para ultrassonografia, 108 para cintilografia, 425 para densitometria, 31 litotripsia, 17 para arteriografia e 823 eletroneuromiografia.

“Após recebermos ligações e mensagens de pacientes que esperam na fila por algum exame de imagem, estivemos na Secretaria de Saúde para saber os motivos da demora na realização desses exames, sabemos que muitas pessoas estão nas suas casas com dores e não têm condições de pagar uma consulta particular, dependendo 100% do SUS”, disse Jenilson.

Reunião tratou de demandas por exames de imagem. Foto: Jardy Lopes/Ascom

Segundo apurado pelo parlamentar, o Centro de Realização de Imagens, onde são realizados os exames, tem capacidade instalada para atender grandes demandas, mas só pode fazê-lo se a central de regulação estadual agendar esses pacientes, isso se dá por força de contrato. “Temos ainda a informação de que tem cobertura contratual que assegura a possibilidade de zerar as filas. O gargalo está na reduzida equipe no complexo de regulação estadual para regular e agendar os exames”, explicou Leite.

A Sesacre se comprometeu a realizar uma força tarefa interna para criar mutirões e dar celeridade as filas desses exames.

“É preciso uma grande força tarefa do Estado para acabar com a fila de exames, além de ter que fazer investimento na área da tecnologia, onde o paciente teria na palma da mão todo seu prontuário médico e saberia sua localização na fila, pois hoje todas as informações dos pacientes estão em papéis e não sabem qual é sua posição na fila”, finalizou o deputado.

Além dos problemas com os exames de imagens, o Dr. Gilson relatou outros problemas que vem acontecendo na saúde, “Estamos também com problema de profissionais, exemplo disso é no município de Tarauacá, onde o médico plantonista tem que sair do seu plantão para levar um paciente para outro município, além da falta de médicos em Brasiléia”, falou o presidente interino do Sindmed.

PUBLICIDADE