Progressistas
O Progressistas, partido do Governador Gladson Cameli, vem construindo desde 2018 uma história de muito sucesso eleitoral no Acre. A sigla, que sempre foi forte aqui no estado, assumiu de vez o protagonismo da política local. Protagonismo esse que lembra os tempos áureos do PT, quando comandou o cenário político acreano por duas décadas. Com o Governo do Estado, uma vaga no Senado, a prefeitura da Capital e a presidência da Assembleia Legislativa, o PP é sem sombra de dúvidas o adversário a ser batido nas eleições deste ano.
Grupo de trabalho
Dentro do partido, já há inclusive um grupo de trabalho cuidando da montagem de chapas e articulações políticas para as eleições deste ano, afim de garantir a continuidade da hegemonia da legenda em terras acreanas. O grupo é composto por quatro dirigentes da sigla: Artur Liborinio, Márcio Pereira, Alencar e a senadora Mailza, que é também presidente estadual do Progressistas.
Planejamento
De acordo com o secretário-geral do Progressistas, Artur Liborinio, já há ‘um planejamento desenhado no PP’. “Trabalhamos firmes na reeleição do governador Gladson Cameli e da senadora Mailza e temos um compromisso firmado com a executiva nacional do PP de eleger dois deputados federais”, disse. O curioso é que o partido, que já teve Gladson Cameli como deputado federal, não conseguiu eleger ninguém para a Câmara Federal no último pleito, em 2018.
Aleac
Para a Aleac, o objetivo do Progressistas é aumentar a atual bancada de três para cinco deputados. “Estamos formando uma chapa de candidatos a deputados estaduais que tem estabelecido estrategicamente a possibilidade de eleger 5 deputados estaduais”, disse à coluna o secretário-geral do partido.
Maior partido do Acre
Para Liborinio, o que gabarita o Progressistas a pensar alto é que o partido é, na conjuntura atual, o maior do Acre. “Trabalhamos forte a organização e fortalecimento do PP em todo Acre. Hoje somos, numericamente, o partido mais consolidado no Estado, temos 5 prefeituras, incluindo a capital e Cruzeiro do Sul, segunda maior cidade acreana, e ainda Feijó, Porto Acre e Senador Guimard. Hoje o PP governa cerca de 64% da população acreana, temos cerca de 38 vereadores, 3 deputados estaduais atuantes e 2 vice-prefeitos, que inclusive, um vai se tornar prefeito em março”, sentenciou.
Senado
Ciente de que a disputa pela única vaga ao Senado na chapa de Gladson Cameli tem sido uma briga de gigantes, o secretário confia que o nome da senadora Mailza será o escolhido e justifica: “A Senadora Mailza trabalhou, silenciosamente e cuidadosamente para consolidar o nome dela nos 22 municípios. Hoje ela tem recursos em todas cidades acreanas. Entre os recursos enviados para o Governo do Estado, prefeituras e órgãos federais, já somam quase 250 milhões, e isso em 3 anos”.
Apoio
Ainda de acordo com Liborinio, o apoio à candidatura de Mailza ao Senado é unânime dentro do partido, e em todas as esferas. “A Senadora conta com total apoio da executiva nacional, na pessoa do Ciro Nogueira – presidente nacional do PP. Assim sendo, o PP não pode pagar caro pelo preço de ter se organizado e preparado para 2022. Veja bem, nós progressistas e a Senadora Mailza analisamos o cenário, onde temos 5 nomes para o senado, com normalidade. Isso mostra o espírito democrático que temos em nossa aliança, bem como, a força política desse grupo. Mas é preciso dizer que a Senadora Mailza tem o direito natural de ser candidata. Está fazendo um excelente mandato, produtivo, presente nos bairros, cidade e comunidades, organizou o PP e obteve retorno positivo desse trabalho em 2020. Tem um nome limpo e não tem rejeição nenhuma”, contou.
Pesquisas
Sobre as pesquisas, que vem colocando a senadora na ‘parte de baixo da tabela’, o secretário-geral é categórico: “As pesquisas, elas ajudam a entender o cenário atual, que por sinal, está bem distante da eleição. Cerca de 70% dos eleitores afirmam não ter candidatos ainda. Então é prematuro tomar decisões baseado em pesquisas. Quando assumimos a coordenação da campanha do Bocalom em 2020, ele tinha 6%. Aí lhe pergunto: quem é o prefeito de Rio Branco?”
Sessão extraordinária
Solicitada pelo poder Executivo municipal, a Câmara de Vereadores de Rio Branco realizou hoje uma sessão extraordinária para votar o projeto de lei complementar da reforma administrativa da Prefeitura de Rio Branco. A proposta enviada pela PMRB, e aprovada na Câmara, autoriza o prefeito Tião Bocalom (PP) a criar cerca de 100 novos cargos, 1 secretaria (e 1 cargo de secretário) e 5 secretarias adjuntas.
Votação
Bocalom venceu com uma certa folga a disputa, por um placar de 10 a 4. Dos 17 vereadores, a votação apresentou duas ausências, e o presidente da Casa, o vereador N. Lima, não participou da votação.
Oposição
Votaram contra a proposta de reforma administrativa apenas os vereadores Adailton Cruz (PSB), Michelle Melo (PDT), Ismael Machado (PSDB) e Emerson Jarude (MDB). Mesmo assim, fica o alerta de que o time da oposição pode estar aumentando, já que apenas Michelle e Jarude vinham se posicionando contra o governo municipal em pautas anteriores.