Para ser aceito como membro da Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), o Brasil precisará reforçar o comprometimento com temas como democracia, agenda ambiental, direitos humanos, combate à corrupção e à pobreza – valores que fazem parte da organização criada após a Segunda Guerra Mundial.
Além disso, o selo da OCDE só chegará se o Brasil fizer uma reforma tributária que elimine bitributações. O país discute o tema há mais de 20 anos, mas o Congresso nunca conseguiu aprovar um texto de consenso.
Nesta terça-feira (25), o Conselho de Ministros da OCDE aprovou que o Brasil dê início ao processo de entrada na organização. A conclusão desse procedimento, no entanto, pode levar mais de três anos. Outros cinco países também receberal o aval, incluindo vizinhos como Argentina e Peru.
Esse passo não garante a aceitação completa do país. Há nações que ficaram mais de seis anos no trâmite de entrada.
O ministro Paulo Guedes afirmou ao blog nesta terça que o Brasil está à frente dos outros cinco países no processo, com mais de 100 instrumentos da OCDE atendidos.
Segundo ele, é possível uma entrada mais rápida no grupo de 38 países, quase todos com economias desenvolvidas.
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