Síndrome de Peter Pan.
Ele detalha em alguns homens comportamentos infantis. A insegurança os impede de amadurecer normalmente. E simplesmente se apegam a comportamentos e atitudes adolescentes.
O distúrbio é associado ao personagem criado pelo escocês James Matthew Barrie, que “vivia” em um universo paralelo chamado “Terra do Nunca”, para onde foi adolescente e jamais envelheceu.
Nenhum personagem do futebol deste país pentacampeão do mundo encarna tão bem esse comportamento.
Neymar da Silva Santos Júnior assume, com orgulho, a negação à vida adulta.
Hoje, sábado, dia 5 de fevereiro, o melhor jogador dos últimos 20 anos faz 30 anos.
E qual o primeiro presente que recebe e exibe com orgulho nas suas redes sociais, que atingem mais de 230 milhões de pessoas?
A máscara de Batman, personagem da história em quadrinhos que tem tatuado no lado direito das suas costas.
Do lado esquerdo, está tatuado o Homem-Aranha.
Aos 30 anos, ninguém pode ser chamado de “menino”. Nem aos 20, já que aos 19 anos foi pai. Nem aos 25, 26, 27, 28, 29.
Mas “Menino Ney” é o apelido que o mundo do futebol escolheu como licença poética para aceitar as travessuras de quem age como um adolescente. Justo o jogador que carrega a esperança da acabar com 20 anos de jejum, sem títulos mundiais, que acabou com o orgulho da atividade que era a de mais sucesso, despertava inveja deste país tropical.
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