A líder do PMDB na Assembleia Legislativa do Acre (Aleac), Eliane Sinhasique, utilizou sua página pessoal no Facebook, na tarde desta segunda-feira (5), para denunciar que o Hospital do Câncer do Acre fechou a sala de emergência desde a última sexta-feira (3).
A parlamentar denunciou que não há médicos em número suficiente para atender em outros setores e ainda dar conta do atendimento de emergência.
Eliane afirmou à reportagem da ContilNet que o clima no Hospital do Câncer é de apreensão entre os servidores e que os pacientes remanecentes do setor de emergência foram enviados para o Hospital de Urgência e Emergência de Rio Branco e Unidades de Pronto Atendimento (UPAs).
“A sala de emergência fechou. Eles dizem que não há médicos em número suficiente para dar conta do setor, pois é preciso que fique um médido 24 horas na emergência, haja vista que os pacientes se encontram em estado grave e de atendimento urgente”, declarou.
Sinhasique disse, ainda, que um dos médicos especialistas em câncer de mama, Antônio Vendete, pediu demissão do quadro da Secretaria de Saúde do Acre. A deputada classificou a situação como caótica e pediu providências.
“É o caos. Se não há oncologista para atender dentro do Hospital do Câncer o que nos garante que estes pacientes em estado de emergência serão atendidos no Pronto Socorro e Upas. até porque médicos especialistas atendem nestas unidades apenas em regime de sobreaviso”, disse.
A reportagem entrou em contato com a assessoria de imprensa da Secretaria de Saúde do Estado para obter maiores informações sobre o assunto, mas até o fechamento desta edição ainda não havia obtido retorno.
O líder do governo na Assembleia Legislativa do Acre, deputado Daniel Zen, afirmou que, em contato com o secretário de Saúde, Armando Melo, confirmou algumas mudanças no Hospital do Câncer, incluindo o remanejamento de pacientes. Ele ressaltou que será convocada uma entrevista coletiva para esclarecer o assunto.
“Eles estão reunidos neste momento para falar sobre o assunto. Amanhã por volta das 9 horas haverá uma coletiva”.