Petecão vai a festa de Nossa Senhora, encontra Dom Moacir e elogia ex-bispo de Rio Branco

Dom Moacyr recebe o senador Sérgio Petecão

Dom Moacyr recebe o senador Sérgio Petecão

O senador Sérgio Petecão (PSD) participou, nesta segunda-feira, 12, da festa de Nossa Senhora Aparecida, na comunidade Vila Pia, km 52 da estrada que dá acesso ao município amazonense de Boca do Acre. Estava acompanhado da mãe, Raimunda Cunha, e da deputada estadual Eliane Sinhasique (PMDB). Além de participar da procissão, Petecão fez visitas a amigos. Voltou satisfeito, elogiando sua agenda do feriado do Dia da Criança e ao ex-bispo de Rio Branco, Dom Moacir Gretti, que dirigiu a missa, e com quem se reencontrou depois de quase uma década e meia. “Ele continua lúcido”, afirmou.

A procissão e todo o resto da festa de Nossa Senhora Aparecida, na Vila Pia, é um evento que faz parte da vida do senador Sérgio Petecão desde quando ele ainda nem tinha mandato. “Aprendi a gostar dessa festa com minha mãe, que é devota de Nossa Senhora. Tem mais de duas décadas que venho”, disse ele, cuja primeira participação no evento ocorreu há exatos 25 anos.

Nesta segunda-feira o senador Petecão saiu de Rio Branco às 6 da manhã determinado a participar mais uma vez da festa de Nossa Senhora e, como tradição, rever muitos de seus amigos da época em que ainda era apenas um incentivador do esporte na região. “Quando chego lá não sei nem onde almoçar, tantos são os amigos que convidam”, se orgulha o senador. Além de moradores da região da Vila Pia, durante a festa ele costuma encontrar amigos de outras localidades, que também se deslocam para prestigiar o evento. Entre esses encontrou o dentista André Maia, pré-candidato a prefeito do Quinari pelo PDT, e o ex-vereador Maneim, um dos fundadores do PT no Acre.

Depois da procissão, da qual participaram pelo menos 4 mil pessoas, o senador assistiu a missa, dirigida pelo ex-bispo de Rio Branco, Dom Moacir, atualmente arcebispo de Porto Velho. Depois, como outros beatos, se perfilou para pedir a benção a Moacir, um padre de mobilidade prejudicada, fruto de acidente automobilístico que quase o matou em Rondônia, há cerca de dez anos, diferente do Dom Moacir combativo e ativo politicamente que era quando atuava no Acre. Petecão foi tratado com deferência pela autoridade eclesiástica, que o agarrou pela mão e falou por alguns instantes em seu ouvido. “Não posso dizer o que ele me disse, mas posso assegurar uma coisa: como ele está lúcido e antenado na política brasileira”, disse.
A ida do senador a procissão na estrada de Boca do Acre era a segunda agenda do final de semana. A primeira foi uma tentativa, na sexta-feira, 9, de chegar ao município de Santa Rosa por água. Depois de quatro horas tentando romper o rio Purus, Sérgio Petecão e sua comitiva, formada pela mulher, Marfisa Galvão, suplente de deputada federal, e mais dois assessores, foram convencidos de que, a essa altura do ano o trajeto é improvável, por uma razão: o rio Purus está abaixo das cotas mínimas, tornando a navegação uma aventura perigosa. “Voltei, mas esse ano ainda, quando iniciarem as chuvas e o Purus ganhar uma água razoável, farei o trajeto”, promete Petecão. (Assessoria)

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