Narciso: ‘2023/2026 será bastante desafiador para aquele que governar o nosso Estado’

A ferro e fogo

As eleições deste ano se darão a base do assassinato de reputações? Eis a questão!

No plano federal a polarização Lula/Bolsonaro já emitiu todos os sinais que a disputa eleitoral deste ano se dará à base do assassinato de reputações, e por extensão, o mesmo se dará nas disputas pelos governos estaduais. Sobre o futuro que pretendemos nada vem sendo debatido e muito menos sugerido.

Os gritos de guerra, de lado a lado, já são bastante esclarecedores e seria o que verdadeiramente nos ameaçam, a exemplo do desemprego, da inflação, do nosso baixo crescimento econômico, da péssima qualidade do nosso ensino público entre outros entraves que já nos fizeram retroagir da 6ª maior para a 13ª maior economia mundial.  

Será uma guerra na qual os próprios vencedores, se é que assim possamos considerá-los, terão que gerir o que denominamos chamar de massas falidas. Será uma luta do bem contra o mal como assim costuma rotularem-se os nossos competidores, isto como legado da Operação Lava-Jato, posto que, a nossa atividade política encontra-se literalmente criminalizada.

O combate a corrupção é uma obrigação, jamais uma qualidade para quem busca nos representar, menos ainda deveria se prestar como bandeira para convencimento dos nossos eleitores. Quantos, em nome do combate a corrupção chegou ao poder e em lá chegando simplesmente a ampliaram?

A polarização Lula/Bolsonaro não é apenas uma volta ao passado, e sim, o resultado do nosso atraso político, e em particular, da nossa atrasadíssima elite política e presentemente daqueles que insistiram na tese da tal 3ª via sem antes definição seus critérios.

Entre nós, acreanos, a disputa pelo governo do nosso Estado já se transformou no que de pior poderíamos imaginar, afinal de conta, a coligação que se sagrou vencedora nas eleições de 2018 encontra-se literalmente destroçada e as chances de ser restabelecida já não mais existem, pois desunidos já se encontram e mais desunidos chegarão ao dia D, o tão esperado 2 de outubro.

Sem se darem por conta, por ignorância ou propositadamente, que o quadriênio 2023/2.026 será bastante desafiador para aquele que vier governar o nosso Estado, continuamos assistindo a divisão daqueles que apenas advogam apenas em causa própria.

A nossa atividade política precisa deixar de ser a comunhão de ódios, pois o castigo dos bons e serem governados pelos maus.   

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