“Não teremos tantas mudanças”, foi o que disse o presidente estadual do Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB), Manoel Pedro de Souza, o Correinha, sobre a criação da federação entre a sigla tucana e o Cidadania.
A união foi aprovada nesta quinta-feira (26) pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE). O pedido foi apresentado no último dia 11 e relatado pelo ministro Ricardo Lewandowski.
Com a federação, os partidos são obrigados a se manter unidos, como uma única sigla, por pelo menos quatro anos, ao contrário das coligações, em que a aliança política se dá somente durante o período eleitoral.
“Recebemos com muita alegria os nossos parceiros do Cidadania. Eles vão agregar muito nesse momento atual. O partido [Cidadania] é pequeno, mas tem excelentes lideranças”, explicou Correinha à reportagem do ContilNet.
Sobre a formação de chapas para o pleito eleitoral de 2022, o tucano enfatizou que as mudanças não serão substanciais e que é possível haver, futuramente, uma fusão dos partidos.
“Não teremos tantas mudanças e elas não serão substanciais, é o que tudo indica. Talvez, futuramente, tenhamos uma fusão, mas isso é uma outra discussão”, continuou.
Com a federação, o Cidadania entra de vez e oficialmente para a base de apoio à reeleição de Gladson Cameli (Progressistas) – grupo do qual o PSDB já fazia parte -, de acordo com Correinha.
“Não sei como estava antes o Cidadania, mas entra agora para a base de apoio à reeleição do governador”, finalizou.
Até o início desse ano, o Cidadania tinha pretensões de lançar candidatura própria ao Governo. O nome seria o de David Hall, mas o professor decidiu sair do partido e ingressar no AGIR – sigla que abraçou sua luta pela vaga de chefe do executivo acreano pelos próximos 4 anos.