Quando o assunto é informação, vez ou outra são apontados inúmeros fatores de risco que potencializam o surgimento de câncer no organismo. É preciso, no entanto, ter cuidado com as fake news.
Uma boa alimentação é primordial para preservar a saúde, mas será que existem itens e ingredientes que realmente induzem a produção de células cancerígenas?
Antes de responder a pergunta, é preciso elucidar o que são fatores de risco. Trata-se, em síntese, daquilo que afeta as suas chances de contrair a doença. Diferentes fatores estão ligados a alguns tipos de câncer.
Fique alerta, então, para os cinco alimentos que listo a seguir, uma vez que a ciência já demonstrou o potencial danoso deles:
Carnes vermelhas
Diversos estudos apontaram a correlação entre consumo de carnes processadas e desenvolvimento de câncer. Isso não quer dizer que você deve cortá-las da dieta, mas, sim, que precisa controlar e evitar na rotina. Especialistas orientam um consumo limite de 500 gramas por semana.
Refrigerantes
Tem, entre os ingredientes, uma substância química conhecida como 4-MI (4-metil-imidazol), classificada como cancerígena pela Agência Internacional para Pesquisa em Câncer, da Organização Mundial da Saúde (OMS). Evite ao máximo.
Adoçantes do tipo aspartame
De acordo com o Comitê Científico de Alimentação e Saúde, das Nações Unidas, o consumo dessa substância não deve ultrapassar 40 mg para cada quilo de peso corporal já que ela, em excesso, está correlacionada ao desenvolvimento de câncer.
Outra dica é optar por adoçantes naturais, como xilitol ou stevia, ou intercalar os tipos de adoçantes.
Bebidas alcoólicas
A ingestão exagerada de álcool pode acarretar risco aumentado para doenças inflamatórias e doenças hepáticas. Com o aumento da inflamação no organismo, o ambiente se torna mais favorável ao desenvolvimento de células cancerosas. Além disso, o álcool também aumenta a produção de radicais livres, e é pró-oxidante.
Chimarrão
Bebida típica do Sul do país, alguns estudos já associaram o consumo ao surgimento de câncer. Acredita-se que essa associação aconteça não pela erva em si, mas fatores como o uso do mate acompanhado do tabagismo e a secagem industrial dessa matéria-prima, feita por meio de defumação. A bebida deve ser evitada por hipertensos e indivíduos que sofrem de doenças no trato gastrointestinal.