Indígena guarani kaiowá de 29 anos é morta estrangulada pelo companheiro

Uma indígena guarani-kaiowá, identificada como Rosa Guimarães, de 29 anos, foi morta estrangulada pelo companheiro Reinaldo Rodrigues Arce, de 30 anos, em uma aldeia de Amambai (MS), cidade a 361 km de Campo Grande. De acordo com o registro policial, o homem alegou que a mulher se suicidou, mas foi preso pelo crime.

O crime ocorreu no fim da tarde desta terça-feira (2). Lideranças indígenas relataram que viram o casal entrando na residência, e pouco tempo depois Reinaldo saiu dizendo que Rosa teria se enforcado e estava morta.

Conforme o boletim de ocorrência, líderes da aldeia acionaram a Casa de Saúde do Índio (CASAI), por suspeitarem da situação. A perícia, Polícia Civil, através do Setor de Investigação Geral (SIG) e Polícia Militar foram até o local e encontraram Rosa morta e com marcas de estrangulamento.

Enquanto peritos e policiais trabalhavam no local do crime, moradores da aldeia prenderam Reinando, que foi encaminhado para a delegacia. O caso foi registrado como feminicídio, violência doméstica e familiar na Delegacia de Polícia Civil de Amambai e será investigado.

A secretaria estadual de Justiça e Segurança Pública (Sejusp) aponta que 27 mulheres foram vítimas de feminicídio no estado em 2022. O número é o acumulado de casos entre 1º de janeiro e 2 de agosto.

Atentado contra indígena

O indígena guarani-kaiowá, Vitorino Sanches, foi baleado na manhã de segunda-feira (1º), em Amambai (MS). Segundo informações de lideranças indígenas, o carro foi atingido por pelo menos 10 tiros. O homem foi socorrido e encaminhado para o Hospital Regional da cidade.

O carro da vítima foi alvejado na entrada da comunidade indígena Tekoha Guapo’y. Ela foi socorrido pelo Corpo de Bombeiros e levado até o Hospital Regional. O caso segue sob investigação policial.

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