Michael Jackson teria usado 19 identidades falsas para obter drogas

Michael Jackson, que morreu em 2009, aos 50 anos de idade, após uma parada cardíaca, teria utilizado 19 identidades falsas para obter drogas. A revelação foi feita em um documentário da TMZ sobre o astro pop, que será lançado no próximo mês pela Fox. Aos 50 anos de idade, o cantor sofreu uma parada cardíaca provocada pelo anestésico propofol.

O médico que administrava o uso da substância por Jackson, Conrad Murray, foi condenado por homicídio involuntário e recebeu uma pena de quatro anos de prisão. Ele saiu de trás das grades após menos de dois anos. O produtor-executivo da produção contou que era rotineiro o cantor ficar chapado com Demerol “por horas a fio”

Intitulado como TMZ Investigates: Who Really Killed Michael Jackson, o documentário também traz diversas entrevistas e discussões a respeito da morte de Michael Jackson. “É muito mais complicado do que apenas: Dr. Murray estava ao lado de sua cama quando morreu. As circunstâncias levaram à sua morte por anos, e todos esses diferentes profissionais permitiram que Michael ditasse seus próprios termos, pegasse os remédios que quisesse, quando quisesse, onde quisesse. Todos eles são a razão pela qual ele está morto hoje”, explica o detetive do Departamento de Polícia de Los Angeles, Orlando Martinez.

Ed Winter, legista-chefe assistente do condado de LA afirma que o astro do pop estava tomando propofol em altas quantidades no momento de sua morte. De acordo com o profissional, o cantor ingeriu a droga em garrafas do tamanho de Gatorade. “Era a única maneira de dormir, especialmente quando estava se preparando para uma turnê”, contou.

Winter também afirmou que Jackson utilizou 19 identidades falsas para conseguir diferentes drogas e Arnold Klein, famoso dermatologista de Hollywood, registrou em um livro especial quais entorpecentes foram conseguidos com cada pseudônimo diferente.

Também no documentário, o cirurgião plástico de Jackson, Harry Glassman, contou como o astro conseguia as drogas. “A maneira como Michael conseguiu todas essas drogas foi fazer compras médicas. Ele tinha vários médicos diferentes com os quais estava envolvido e ele ia ao ‘Doutor A’ e pedia um sedativo, e então ele ia ao ‘Doutor B’ e podia pedir o mesmo”, explicou.

Em 2009, quando Michael Jackson se preparava para a turnê This Is It, o diretor Kenny Ortega demonstrou preocupação com o cantor durante os ensaios. “Há fortes sinais de paranoia, ansiedade e comportamento obsessivo. Acho que a melhor coisa que podemos fazer é chamar um psiquiatra de primeira linha para avaliá-lo o mais rápido possível”, dizia um e-mail enviado pelo profissional.

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