Desemprego diminui e pela primeira vez em cinco anos está abaixo de 10%

Pela primeira vez, desde 2016, a taxa de desemprego no país recuou para 9,1% da população, revelou nesta quarta-feira (31), o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). É a primeira vez que o índice fica abaixo dos 10%, segundo resultado de Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua).

O índice de recuo do desemprego é o menor da série desde o trimestre encerrado em dezembro de 2015, quando a taxa também atingiu o patamar de 9,1%. Levantamento anterior e referente ao trimestre encerrado em junho, mostra que a taxa de desemprego estava em 9,3%, atingindo 10,1 milhões de pessoas.

De acordo com o atual estudo do IBGE, o contingente de pessoas ocupadas alcançou 98,7 milhões, recorde da série histórica iniciada em 2012. A alta foi de 2,2% (mais 2,2 milhões) ante o trimestre anterior.

O termo desemprego natural refere-se a condição momentânea e ocasionada por demissão, troca de emprego ou pela recente inserção no mercado de trabalho, no caso de pessoas que estão em busca do primeiro emprego.

Já o desemprego estrutural tem como causa avanços tecnológicos e a inclusão de novos formatos de produção derivados desse processo. Já o desemprego conjuntural é aquele causado por crises politicas e/ou econômicas que se desencadeiam em escala regional, nacional ou global.

No país, a metodologia utilizada pelo IBGE para realizar o levantamento da taxa de desemprego é denominada Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua – PNAD.

Segundo a OIT (Organização Internacional do Trabalho), o cálculo deve excluir as pessoas que se encontram em trabalhos informais ou ainda aqueles que desistiram de procurar um, mesmo estando em condições para tal. Por essas razões, ainda segundo a organização, as estatísticas do desemprego podem ser subestimadas.

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