Quem é Silva, cantor que assumiu namoro com Thales Bretas, viúvo de Paulo Gustavo

Uma pergunta ecoou da Cidade do Rock, no último fim de semana de Rock in Rio, e ganhou as redes sociais: afinal, quem é Silva, o cantor que assumiu namoro com o dermatologista Thales Bretas, viúvo do humorista Paulo Gustavo, durante o festival de música carioca?

Lucio Silva de Souza, como consta em sua certidão de nascimento, é um cantor e compositor de destaque entre a nova geração de artistas da MPB. Natural de Vitória, o capixaba de 34 anos já gravou parcerias com nomes como Marisa Monte, Lulu Santos, Anitta, Ludmilla e Ivete Sangalo.

O cantor Silva — Foto: Breno Galtier/Divulgação

Seu nome começou a despontar na cena musical indie há cerca de uma década, quando ele lançou o primeiro EP (“Silva”, de 2012) e o primeiro álbum (“Claridão”, também de 2012). As canções românticas com uma produção de roupagem contemporânea — focada em teclados e sintetizadores — os levaram, à época, a ser indicado ao Prêmio Multishow na categoria Artista Revelação, em votação decidida pelo “super júri” formado pelo canal de TV.

Dali em diante, Silva passou a colecionar parcerias com nomes consagrados. Em “Vista pro mar”, disco de 2014, convidou Fernanda Takai para dividir os vocais numa das faixas. No ano seguinte, regravou a canção “Noite”, do mesmo álbum, em versão com Lulu Santos e Don L.

O cantor — que passou uma temporada na Irlanda, antes de lançar os primeiros álbuns — abraçou a brasilidade com mais força em 2016, ao lançar a turnê “Silva canta Marisa”, em que reeditou sucessos da cantora Marisa Monte. O projeto se materializou num disco, que trouxe uma canção inédita composta e interpretada por ambos, intitulada “Noturna (Nada de novo na noite”).

De acordo com crítica publicada pelo GLOBO em 2018, em “Brasileiro”, seu penúltimo disco, Silva abriu os braços ao apresentar suas referências brasileiras. Flertou, mesmo que de maneira tímida, com o Clube da Esquina, com o axé baiano, com a bossa e o pagode romântico, tendo como pano de fundo um violão joãogilbertiano. “Fica tudo bem”, parceria com Anitta, se tornou um hit à época.

— Foi muito bom me relacionar com a música brasileira sem achar que é um bicho de sete cabeças, que é para outra geração ou que os mais novos não vão entender — contou, naquele período.

Seu último disco (“Cinco”, de 2020) é uma sequência natural de “Brasileiro”. Está lá, novamente, outra parceria com Anitta (a canção “Facinho”, cantada pelos dois). E não só. Também tem também João Donato, que toca piano, assina os arranjos de sopro e canta em “Quem disse?”. E tem Criolo no samba de roda “Soprou”, abrindo caminho para Pretinho da Serrinha encerrar o disco com Silva em “Má situação”, sambão com tudo que tem direito — violão, cavaquinho, cuíca, tudo tocado por Pretinho.

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