Renato Augusto será um dos principais personagens da final da Copa do Brasil que se inicia na próxima quarta-feira, dia 12, na Neo Química Arena. Formado no Flamengo, o meio-campista se consolidou como ídolo da torcida do Corinthians. E é a grande esperança do time.
Em entrevista ao “Esporte Espetacular” exibida neste domingo, o camisa 8 do Timão analisou a decisão que envolverá dois dos maiores clubes do país. Curiosamente, ele retorna a uma final de Copa do Brasil muitos anos depois de vestir a 10 do Flamengo aos 18 anos num título contra o Vasco, em 2006.
– É especial você chegar numa final com a camisa do Corinthians, independentemente de contra quem for. Eu sempre falo isso: um título com o Corinthians se torna ainda maior. Eu tento passar isso aos mais jovens, para que eles possam perceber a grandeza. Às vezes a gente tem uma oportunidade muito no início da carreira, o cara pensa: “Ah, mais tarde, de repente, eu tenho outra oportunidade…” E às vezes não vem essa oportunidade. Eu tive uma oportunidade com 18 anos e agora estou tendo outra quase 16 anos depois para um título de Copa do Brasil.
Em 2006, Renato Augusto foi convocado por Ney Franco, deixou o time júnior e se tornou campeão. Hoje, aos 34 anos, sabe que para vencer a taça mais uma vez, o seu time terá de jogar muita bola.
– O Flamengo é um time mais pró-ativo, que fica bastante com a bola, que cria muitas oportunidades. É um jogo um pouco diferente do que foi o Fluminense. O Fluminense puxa muito para você sair para a marcação, empurra para a sua linha do gol. Vai ser bem diferente o jogo, mas a gente vai estar com a mesma mentalidade de aproveitar todas as oportunidades que o jogo proporcionar.
Quanto ao Corinthians, Renato Augusto vê a equipe de Vítor Pereira com muita maturidade tática:
– Hoje, nós somos um time bem forte defensivamente. É um pouco mais direto ao gol, tentamos explorar ao máximo os espaços deixados pelo adversário, principalmente o erro do adversário. Nos adaptamos ao jeito do mister de jogar e sempre buscando o gol o tempo inteiro. Então é uma forma diferente por exemplo do que a gente vinha jogando no início da temporada. Quando a gente se adaptou, ele conseguiu dar a cara dele ao time e a gente se acostumou a isso e a gente está conseguindo ter êxito dessa forma.