Eleito sem fundo eleitoral, Jarude diz que mandato não será balcão de negócios

Eleito o terceiro deputado estadual mais votado nas eleições de 2022, o vereador de Rio Branco Emerson Jarude (MDB) foi o único dentre os mais de 350 candidatos a uma das 24 cadeiras da Assembleia Legislativa do Acre que não utilizou recursos do Fundo Eleitoral.

Emerson teve votos em 20 dos 22 municípios acreanos e o semáforo, assim como nas suas duas campanhas para vereador, foi seu maior aliado. Jarude é o candidato que pode dizer que foi eleito única e exclusivamente pelo trabalho solitário que fez na Câmara de Vereadores de Rio Branco nestes seis anos.

Apesar de ser o que popularmente chamamos de oposição, ele classifica sua atuação como independente. Em entrevista ao ContilNet, Jarude afirmou que, na Aleac, não mudará sua forma de fazer política.

“O que podem esperar é uma atuação independente, sem ‘toma lá dá cá’, sem fazer da política balcão de negócios e batalhando pelos interesses da nossa população, foi assim na Câmara Municipal de Rio Branco, vai ser também assim na Assembleia, aqueles projetos que forem bons para o nosso estado, eu vou estar ao lado, eu vou ajudar, vou fazer aquilo que for possível para ser aprovado. Agora aqueles projetos que não contribuem absolutamente nada, não vão contar com meu apoio e o que eu puder fazer para que não seja aprovado eu vou fazer”, disse.

Emerson Jarude foi entrevistado pelo ContilNet/Foto: ascom

Confira a entrevista na íntegra:

ContilNet: Eleito pela terceira vez tendo o semáforo como aliado, recusando o fundão e contando apenas com o apoio dos parceiros na vaquinha online que fez. Foi mais difícil?

Jarude- Sempre é mais difícil, você fazer uma campanha recusando o fundo eleitoral e lutar contra as grandes estruturas. Então a nossa campanha não teve apoio de Governo, não teve apoio de prefeituras nem secretarias, e também não teve apoio do fundo eleitoral. Teve apoio das pessoas de bem que acreditam no nosso trabalho. Agora, isso exige muito mais da gente, porque o esforço é muito maior, tanto físico quanto mental, a equipe tem que se dedicar muito mais para a gente poder combater esses grandes investimentos feitos no período da eleição, mas a gente fica feliz de ter dado tudo certo. Conseguimos um resultado, uma votação expressiva que eu coloco isso como um mérito da nossa população, por entender a nossa forma de trabalho e passar uma mensagem para a gente seguir adiante porque estamos sempre provando às pessoas que nos deram esse voto de confiança.

Vereador, o senhor foi o terceiro mais votado, com pouco mais de 8,5 mil votos. O primeiro mais votado teve 16.636. Os seu votos foram majoritariamente da capital. Com fundo partidário teria a possibilidade de percorrer o interior, arrisco dizer que poderia ter superado esses 16 mil…. acredita nisso? Acha que faz diferença no final das contas ou o importante é estar dentro?

Acho que isso não faz diferença, o que importa é tá ali dentro do quarto pra gente, importante é ter conseguido essa cadeira de deputado estadual. Lá em 2016, eu lembro que a gente só pediu uma oportunidade para as pessoas para poder fazer diferente. Foi isso, nós também pedimos agora nessa eleição, nessa candidatura de deputado estadual. Agora, é claro, a gente não utiliza talvez nem 10% do que as outras campanhas utilizam, então é claro que isso influencia também na questão dos votos, porque a nossa estrutura menor, a nossa capacidade de poder chegar nas pessoas diminui. No entanto, a gente percebe também que o envolvimento da nossa sociedade, da população, fez com que a gente tivesse essa votação expressiva. Agora é claro é o que eu sempre digo, prefiro perder uma eleição do que ter que abandonar os meus princípios e valores. Então o que a gente fez agora nada mais é do que manter a coerência desde 2016, naquela época, não usamos o fundo partidário, em 2020, já era o fundo eleitoral, também não utilizamos, e sem dúvidas esse seria o nosso maior desafio, porque sabemos também que o volume financeiro seria muito maior do que as outras campanhas para vereador, mas a gente conseguiu se organizar e com pouco fizemos muito.

Agora também tem um contraponto disso, né? Você ficou justamente mais conhecido por não fazer o uso desses recursos. Se tivesse usado talvez tivesse até menos volto.

É. Ao conversar com a população, boa parte dela é contra o fundo eleitoral, mas nem sempre significa que elas votam em candidatos que não usam o fundo eleitoral, então para alguns essa decisão é primordial, me escolheram como candidato que não utiliza o fundo eleitoral e por isso, é claro, boa parte dessas pessoas que votaram na gente também pensaram nessa questão do fundo, mas sem dúvidas o que de fato nos credenciou para ir para Assembleia Legislativa foi um trabalho que nós fizemos durante seis anos. Muitas pessoas me paravam e falavam coisas como ‘eu não imaginava que você teria tantos votos assim’ e o que eu respondia era o seguinte: olha, não foram seis dias, não foram seis meses, foram seis anos de dedicação, abrindo mão de muitas coisas pessoais, né? Passando dias longe da minha família, dos meus amigos, para a gente poder mostrar que é possível fazer diferente. Então, a prova é de que dá certo se a gente fizer um trabalho inédito, voltado para nossa população, se dedicando, sem fazer esquemas, sem fazer rachadinhas, é possível, sim, você conseguir chegar lá, então eu acredito que essa é a maior mensagem que nós poderíamos passar nessa campanha eleitoral, de que é possível que um cidadão comum consiga ser eleito. Agora é claro, não é fácil, mas é possível e a nossa eleição tem mostrado isso.

Emerson Jarude/Foto: ascom

O senhor falou aí dos seis anos de vereador. Qual é a maior lição que tira?

Sempre ter em mente que nós vamos fazer a nossa parte. Em muitas votações na Câmara Municipal eu perdi no resultado, mas nós conseguimos passar a mensagem para nossa população sobre aquilo que estava acontecendo lá e que antes, infelizmente essa poeira era jogada para debaixo do tapete e durante os seis anos que nós passamos lá, a gente não deixou isso acontecer. Então todos os temas nós debatemos, nós mostramos para a população o que estava acontecendo e cada um opinava da sua maneira. Mas o importante é que o debate aconteceu, então é o que eu falo, perdemos em resultado, mas ganhamos enquanto acompanhamento da população. Eu acredito que a transparência na Câmara Municipal de Rio Branco aumentou bastante, as pessoas começaram a acompanhar muito mais e essa é uma responsabilidade do nosso mandato. Uma das coisas que o nosso eleitor pode se orgulhar é que a gente presta contas diariamente daquilo que nós estamos fazendo na Câmara Municipal.
De como nós estamos votando os projetos, como é que estão sendo aplicadas as emendas, como é que a gente tá buscando mais recursos além do nosso mandato, então durante esses seis anos inclusive, muitas vezes, nós extrapolamos a esfera do vereador. A gente foi falar de coisas relacionadas ao governo estadual, coisas do Congresso Nacional, da Presidência da República. Agora é claro, coisas que tinham conexão também com o nosso município. Então, apesar de nós estarmos hoje na condição do vereador, que é um cargo que eu sempre digo que todo político deveria começar por ele, que é um aprendizado muito grande, por várias vezes, eu e a equipe nos dedicamos ao máximo pra gente poder dar a resposta sobre aquelas questões que também não faziam parte de um mandato de vereador. E por isso a gente fica muito feliz com o resultado. Inclusive ano passado, fui eleito, segundo a pesquisa Datacontrol, como vereador que mais trabalha por Rio Branco e o que nos chamou mais atenção é que tive uma avaliação superior a 14 vereadores juntos, então, essa é a maior prova de que se a gente começar do jeito certo, e o início disso tudo é na campanha eleitoral, a gente consegue entregar um resultado de qualidade pra nossa população.

Sabemos que Gladson conseguiu além de se  releger ter uma bancada federal toda aliada a ele e boa parte da Aleac também, né? O que dificulta muito para a população e facilita para ele. Mas o que a gente pode esperar da sua atuação lá nesse sentido.

O que podem esperar é uma atuação independente, sem ‘toma lá dá cá’, sem fazer da política balcão de negócios e batalhando pelos interesses da nossa população. Foi assim na Câmara Municipal de Rio Branco, vai ser também assim na Assembleia. Aqueles projetos que forem bons para o nosso estado, eu vou estar ao lado, eu vou ajudar, vou fazer aquilo que for possível para ser aprovado, agora aqueles projetos que não contribuem absolutamente nada, não vão contar com meu apoio e o que eu puder fazer para que não seja aprovado eu vou fazer. Eu não consigo me classificar como posição porque se eu for analisar na Câmara Municipal de Rio Branco, a maioria dos projetos que veio da Prefeitura eu votei favorável, mas existiu também aqueles projetos em que não fazia sentido algum a gente aprovar. Então, por exemplo, agora recentemente o prefeito tinha o orçamento e nós votamos a favor, né? Liberando dinheiro para saúde, para educação, para o asfalto para pavimentação. Enfim, então a gente tem feito a nossa parte também, eu acredito que esse universo da oposição, às vezes você entra numa discussão tão somente por você ter um adversário político e não é dessa forma que eu enxergo, nós temos que estar unido às principais pautas e, é claro, aquilo que a gente tem. Um projeto que vai contra os nossos princípios, os nossos valores, nós não vamos estar juntos então é uma relação que é difícil, até mesmo para o Executivo entender. Eu não tive bons relacionamentos com os executivos até aqui, os três prefeitos que passaram enquanto eu estou vereador não compreenderam isso. Quantos esquemas de corrupção eu denunciei e ao mesmo tempo, os prefeitos uniram toda a sua militância para me atacar como se eu fosse o errado e, logo em seguida, a gente teve operações da Polícia Civil, da Polícia Federal, como foi a Operação Assepsia mostrando que a nossa denúncia de fato estava correta, então os prefeitos os quais eu fiscalizei não enxergaram dessa forma e acham que eu sou uma oposição, mas na verdade é aquilo que a gente não compactua, então na Assembleia não vai ser diferente. Se houver esquemas de corrupção, nós vamos denunciar aquilo que estiver irregular, nós vamos denunciar. Agora, sempre com foco em como resolver o problema.

Jarude, enquanto vereador você abriu mão de muitas coisas dentro da estrutura de gabinete de um vereador. Na Aleac esses benefícios são ainda maiores, tem lá o auxílio paletó, saúde, moradia e outros. O que eu quero saber é se essa prática de economia vai continuar ali.

Eu não vou fazer utilização de nenhum auxílio por um motivo bem óbvio, já disse isso inclusive quando estive na manifestação da educação. Auxílio moradia, por exemplo, é para quem não tem casa, auxílio saúde é para quem tá lá na Fundação Hospitalar precisando de uma cirurgia na fila dos hospitais. Então, assim, eu não vou fazer utilização de qualquer tipo de auxílio, claro que nós vamos usar a estrutura do mandato para conseguir fortalecer o nosso trabalho. O desafio agora é muito maior, nós temos que estar de olho nos 22 municípios do estado do Acre, nós vamos precisar ampliar a equipe, ter mais estrutura para poder chegar em todos os lugares, mas sempre fazendo a utilização de maneira muito correta e consciente, prestando contas para nossa população. Então essa é a responsabilidade que a gente quer ter na Assembleia, nós vamos dar total transparência.

Acha que essa atitude poderá incomodar outros deputados? Já que ao prestar contas e ser transparente vai estar expondo os auxílios que a população até desconhece.

Olha, na Câmara, no início lá nos dois, três primeiros meses de mandato houve uma chateação muito grande. Depois, já na reta final, todo mundo compreendia, então quando chegava uma pauta polêmica, envolvendo aumento de verba de gabinete, aumento de salário de vereador ou algo nesse sentido, eles mesmos já chegaram e sabiam do meu posicionamento, alguns até brincavam, ‘Eita que o Jarude hoje vem com tudo’, então é claro que num primeiro momento expor pode causar uma chateação, mas não é uma questão preponderante para que a gente não tenha um bom relacionamento, né? Na Câmara Municipal de Rio Branco tive vereadores que votaram meus projetos, aqueles projetos que nós apresentamos independentemente da gente ter lutado em campos diversos em determinadas pautas. Então, na Assembleia também acredito que não será diferente, até porque é lei, né? Nós temos uma lei de transparência no qual tem que ser respeitada, então não estou fazendo absolutamente nada de novo e eu espero que a gente possa ter esse bom relacionamento com todos os deputados. Eles possam compreender que não é nada contra isso, mas sim uma forma de trabalho nosso. Então, o que pretendo é uma boa convivência com os deputados e que os embates sejam apenas no campo das ideias e que ao fim, o objetivo seja fazer o melhor pela população. É o que eu dizia na Câmara, ‘Olha, conversas que a população de Rio Branco não possa saber não me convida’, Então você quer fazer alguma coisa de errado ou combinado, não me chama.

Acredita em um desgaste por esse posicionamento?

Até aqui vem dando certo, né? A prova tá aí nas eleições, tivemos a terceira maior votação do estado do Acre e quase 8 mil votos aqui em Rio Branco, que foi onde a gente prestou o nosso serviço durante seis anos e é o nosso maior argumento no sentido de chegar e dizer ‘olha, tá aqui um modelo do trabalho’. Então a gente foca muito no trabalho e eu espero que isso possa também servir de inspiração para outros políticos que queiram adotar essa filosofia de trabalho, que nós já provamos que dá resultado. Muitos ainda tem a mentalidade de, por exemplo, quando vai destinar emenda, destinar onde teoricamente teria mais votos e você acaba deixando de priorizar pautas importantes. Nós fizemos o caminho contrário, eu destinei emendas para as creches, criança de cinco anos não vota. Destinamos para as crianças que precisam de tratamento para o autismo que também não vota. Destinamos emendas para causa animal que também não vota, mas a gente fez com compromisso de melhorar essas bandeiras que são extremamente importantes e não foi por conta da questão eleitoral, mas sim pela questão de necessidade do nosso município. Então, esse é um modelo de trabalho que eu espero também que a gente possa ao menos contagiar outros políticos.

Jarude, estamos a 15 dias do segundo turno. Qual o seu posicionamento neste cenário nacional?

Eu espero de todo meu coração que o Brasil se una e volte a ter o debate dos problemas do nosso país, porque isso está fugindo totalmente do controle, a discussão que nós estamos tendo nesse segundo turno não é uma discussão sobre educação, não é a discussão sobre a saúde é uma discussão de quem é mais demônio. A grande verdade é essa. E isso, infelizmente, tem dividido nosso país e nenhum país dividido prospera. Essa é a grande verdade, então o meu maior desejo é que essas eleições sirvam ao menos de aprendizado para nós brasileiros para que a gente consiga nas próximas eleições centralizar o discurso, moderar o discurso e focar nos maiores problemas que nós temos hoje relacionados à saneamento básico, à educação. Agora é claro dentro do daquilo que eu penso, não tem absolutamente nenhuma afinidade com o ex-presidente Lula, inclusive por várias vezes na própria Câmara Municipal de Rio Branco, me manifestei em tempos anteriores e o nosso voto vai ser no Bolsonaro.

Como que fica essa questão do partido agora, já foi dito que Flaviano pretende se aposentar e coloca-lo como sucessor como você vê essa indicação?

O Flaviano foi um dos maiores políticos do estado do Acre. Foi governador, senador, prefeito, é deputado federal ainda no mandato, então para a gente é motivo de muito orgulho ouvir de alguém que tem uma grande história na política que deseja que eu seja o sucessor para dar continuidade nos trabalhos do MDB. Mas é preciso tratar isso com muita cautela, porque a gente precisa respeitar o Flaviano que ainda é o nosso presidente do MDB. Infelizmente, essas discussões estão acontecendo e ele nem tá participando disso, ele não está aqui, está em Brasília e retorna agora nessa segunda-feira. E Assim que ele chegar, eu acredito que é o momento do MDB se reunir, conversar com as principais lideranças, com os filiados, com os diretores municipais e pensar num planejamento a longo prazo. Nós temos um modelo de trabalho que todos já compreendem muito bem e é claro que se o MDB entender que o nosso modelo de trabalho pode ser ampliado também para o partido, nós estamos à total disposição, mas isso, sem dúvidas, vai ser um trabalho feito a várias mãos, ninguém é líder de si mesmo. Então, o que a gente quer é continuar no MDB. É esse espaço democrático que sempre existiu e, com base no diálogo, a gente definir essa questão do futuro do MDB. Mas eu acredito que o momento agora é de refletir um pouco sobre os resultados das eleições, daquilo que nós ouvimos e sentirmos com o resultado das urnas, nós vemos aí grandes nomes da política que não tiveram a votação que imaginavam ter e pessoas que estão há anos na política. Então eu penso porque a gente tem que compreender esse sentimento que vem das ruas e transformar isso em algo positivo para que a gente possa trazer mais jovens para a política. Eu sigo sendo  o  parlamentar mais novo desde 2016, quando eu fui eleito, então a gente precisa compreender qual é o motivo do jovem não estar participando da política como deveria participar, que ao invés de se aproximar tá se distanciando. Então a gente precisa compreender tudo isso e eu penso que o MDB pode ser protagonista nesse sentido. Eu sei que não é fácil, porque eu senti na pele, sei que não é fácil conseguir ser eleito sem vir de uma família tradicional política, sem usar fundo eleitoral. Enfim, fazer as coisas do jeito certo. Mas é possível tanto que são três eleições graças a Deus.

E sobre os seus próximos passos na política? Sei que acabou de ser eleito, ainda nem assumiu sua cadeira na Aleac, mas o seu nome já começa a ser ventilado aí para a prefeitura. O que pensa? É uma possibilidade ou você vai fazer como fez quando foi eleito para vereador de primeiro terminar esse primeiro mandato e depois pensar em alguma outra coisa?

Essa é uma prática inclusive do Brasil, né? Você termina uma eleição já começa a pensar na próxima e eu acredito que isso até atrapalha um pouquinho o desenvolvimento do nosso país. Confesso que eu ainda não tive tempo para pensar nisso, o nosso foco está em terminar esse mandato de vereador. Eu quero sair pela porta da frente como eu entrei lá em 2016/2017, esse é o nosso foco, e o segundo passo é dar início a esse novo mandato, a gente precisa estruturar a nossa equipe, nosso novo gabinete, planejar com toda a nossa equipe aquilo que a gente vai fazer nos próximos anos. E aí eu acredito que após isso é que a gente pode fazer qualquer avaliação ou fazer projeções futuras, antes disso eu acho que não é o momento adequado falar sobre isso, nem mesmo para qualquer hipótese, afinal o que mais nosso eleitores estão pensando nesse momento é no nosso trabalho lá na Assembleia Legislativa e nós temos que honrar cada voto conquistado.

Obrigada por essa conversa e deixo aqui o espaço para que possa agradecer os votos recebidos, fazer uma avaliação desse período, fique a vontade.

 Eu quero agradecer a todos. Tivemos votos em 20 dos 22 municípios acreanos e fico feliz demais por isso, principalmente quando olhamos a estrutura que tivemos e quero dizer também a todas essas pessoas que acreditam no nosso trabalho que nós vamos nos dedicar 100%, assim como nós nos dedicamos nos nossos mandados de vereador e vamos construir juntos porque a gente sonha que não pode ser um ato de falsas promessas, mas, sim, um ato de muito trabalho e  oportunidade.

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