Nesta terça-feira (25), o ministro da economia Paulo Guedes, emitiu nota de esclarecimento após o Estadão divulgar documento onde mostrava que a equipe econômica pretendia retirar do imposto de renda de pessoas físicas – IRPF as deduções de gasto com saúde e ensino.
Vale ressaltar, que existe um teto de deduções de gastos com o ensino, onde o limite é de R$ 3.561,50 por dependente. Com o fim da dedução o governo economizaria em torno de R$ 5,5 bilhões por ano. Contudo, para as deduções com despesas médicas não existe um teto pré- definido, mas estima-se uma economia em torno de R$ 24,5 bilhões com o fim da dedução de gasto com a saúde.
A medida traria uma economia de aproximadamente 30 bilhões aos cofres públicos, e poderia ser uma espécie de escape para que Bolsonaro honrasse as promessas de campanha caso se reeleito.
Em nota Guedes negou a pretensão de retirar as deduções afirmando que a medida é “totalmente descabida de fundamento”. A assessoria do ministro afirmou, que é comum a equipe econômica realizar estudos semelhantes e de forma corriqueira.